"Em lugar do desespero de uma vida para qual tudo se tornou vão, o homem descobre no eterno retorno
a plenitude de uma existência ritmada pela alternância da criação e da destruição, da alegria e do sofrimento, do bem e do mal."- Nietzsche
a plenitude de uma existência ritmada pela alternância da criação e da destruição, da alegria e do sofrimento, do bem e do mal."- Nietzsche
Envolvida em mistérios que transcedem
a compreensão humana,
ao mesmo tempo que revelam a impotência da humanidade
diante de minha própria impotência
mergulho no universo de mim mesma
lá estão as minhas possibilidades, limitações,mistérios...
já que desconheço a força que nos rege
e a sua compreensão está além da minha fé
mergulho em mim mesma
como um alienígena numa terra estranha
surpreende-se com receio do desconhecido
surpreendo-me com receio, pois temo que
o meu próprio destino, esteja também, além da minha compreensão
a compreensão humana,
ao mesmo tempo que revelam a impotência da humanidade
diante de minha própria impotência
mergulho no universo de mim mesma
lá estão as minhas possibilidades, limitações,mistérios...
já que desconheço a força que nos rege
e a sua compreensão está além da minha fé
mergulho em mim mesma
como um alienígena numa terra estranha
surpreende-se com receio do desconhecido
surpreendo-me com receio, pois temo que
o meu próprio destino, esteja também, além da minha compreensão
O VAMPIRO
Tu que, como uma punhalada,
Entraste em meu coração triste;
Tu que, forte como manada
De demônios, louca surgiste,
Para no espírito humilhado
Encontrar o leito e o ascendente;
- Infame a que eu estou atado
Tal como o forçado à corrente,
Como ao baralho o jogador,
Como à garrafa o borrachão,
Como os vermes a podridão,
- Maldita sejas, como for!
Implorei ao punhal veloz
Que me concedesse a alforria,
Disse após ao veneno atroz
Que me amparasse a covardia.
Ah! pobre! o veneno e o punhal
isseram-me de ar zombeteiro:
"Ninguém te livrará afinal
De teu maldito cativeiro.
Tu que, como uma punhalada,
Entraste em meu coração triste;
Tu que, forte como manada
De demônios, louca surgiste,
Para no espírito humilhado
Encontrar o leito e o ascendente;
- Infame a que eu estou atado
Tal como o forçado à corrente,
Como ao baralho o jogador,
Como à garrafa o borrachão,
Como os vermes a podridão,
- Maldita sejas, como for!
Implorei ao punhal veloz
Que me concedesse a alforria,
Disse após ao veneno atroz
Que me amparasse a covardia.
Ah! pobre! o veneno e o punhal
isseram-me de ar zombeteiro:
"Ninguém te livrará afinal
De teu maldito cativeiro.
As sombras são..
Trepida a chama da vela, cai a noite
Negras formas na parede, qual enfeite
Contrastam com sua branca pele, em cada parte
E pedem num suave gesto, que se deite
Deixe me te olhar, tão logo aceite
Tua silhueta nua em tão suave porte
Embora me machuque a alma, tal qual açoite
Me traz de volta da sublime morte
E que me peças, clara, no belo sonho
Pra não me acordar, deixando-te no escuro
Quem me fez sorrir, embora estranho
Deverá chorar, para ti eu juro
Pois não há luz que da sombra escape
Não há amor que das cinzas volte
Se tua luz trazia para mim a vida
Nas sombras padeço, hoje até a morte.
Trepida a chama da vela, cai a noite
Negras formas na parede, qual enfeite
Contrastam com sua branca pele, em cada parte
E pedem num suave gesto, que se deite
Deixe me te olhar, tão logo aceite
Tua silhueta nua em tão suave porte
Embora me machuque a alma, tal qual açoite
Me traz de volta da sublime morte
E que me peças, clara, no belo sonho
Pra não me acordar, deixando-te no escuro
Quem me fez sorrir, embora estranho
Deverá chorar, para ti eu juro
Pois não há luz que da sombra escape
Não há amor que das cinzas volte
Se tua luz trazia para mim a vida
Nas sombras padeço, hoje até a morte.
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