PUNHAL
Beberei deste sangue
que me escorre pelo peito
numa taça de cristal quebrada,
sobre o punhal de lamina afiada,
que corta a alma, que mata
Resistirei à dor,
fincarei mais ainda
para nunca esquecer o desamor.
Beberei deste sangue até a última gota
para nunca esquecer tua traição.
Saciando minha ira
carregarei este punhal no coração.
Punhal de muitas faces,
cortaste minha carne
sem piedade, sem compaixão,
sobressaltando do meu corpo
a cor vermelha espalhando-se pelo chão.
Lavarei minhas vestes brancas
neste sangue derramado
que torna-se-à a mortalha
deste corpo dilacerado.
És punhal
em todos os teus atos
EI ROBO DE MIN !
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