Este blog foi feito com o intuito de expor poemas, explicar sobre goticismo, vampirismo entre outros a fim de ajudar a todos nós praticantes e interessados sobre o assunto.

domingo, 30 de janeiro de 2011

O que é Gótico ?

O que é Gótico ?

Como você define gótico? Esta deve ser uma das perguntas mais freqüentes sobre o assunto. Está também cercada de uma confusão exagerada e preconceituosa sobre esta subcultura em particular. Quando você pergunta o que é um gótico você pode obter várias respostas diferentes e contraditórias, dependendo de como você formula a pergunta;porem cada resposta obtida pode representar uma parte válida desta subcultura.Gótico é mais que um rótulo ou conceito, é ao mesmo tempo um estilo de vida e uma filosofia que tem suas raízes no passado e no presente.Ignorando aqui referencias históricas das tribos de bárbaros na Europa neste comentário específico refiro-me a o que é ser gótico, gótico é uma subcultura. Começou nos anos 70 na Europa e nos Estados Unidos.e aqui no Brasil em 1980 A cultura era composta de indivíduos de posturas incomuns com uma insaciável curiosidade pela cultura, intelectuais e socialmente pouco aceitos na expressão de sua arte e de si mesmos, demonstrando assim seu desencanto do mesmismo da sociedade moderna.Os góticos sempre foram voltados aos movimentos musicais, literários e arquitetônicos, possuidores de um humor um tanto incompreendido, sendo assim difamados como depressivos pois eles acham beleza e graça até nas coisas que, para uma sociedade comum, seriam tétricas, ele vêem como belo e artístico . Os góticos são um tanto gauche.
Tornar-se um gótico !!
Bem, você pode tentar, mas será que você permanece ?Talvez você já seja, e ainda ñ se descobriu, muitos góticos não tem consciência que já o são Talvez não tenha encontrado sua turma ou amigos para compartilhar de idéias e gostos, os góticos são muitas vezes solitários.E quem sabe, um dia pensou que era mas ñ era, foi apenas uma fase depressiva.Muitas pessoas não tem o senso genuíno de divagação, criatividade, talento, e apreciação da dualidade da existência, nem delas mesmas ou de suas habilidades que fazem uma pessoa genuinamente gótica. Estimular algo fortemente implica que a ação não é original e nem genuína.Quando um jovem se envolve, acha isso atraente inicialmente como uma forma, as vezes como rebelião e outras por apenas pertencer a um grupo social e ele experimenta esta convivência para ver se ele se ajusta Para a maioria é apenas uma fase. Aqueles que permanecem envolvidos são porque neles possuem a maioria das características: individualistas, reflexivos, artísticos, introspectivos, sensíveis, não violentos, e geralmente mal- humorados.É necessário uma investigação mais profunda para determinar se uma pessoa é ou não gótica A maneira que uma pessoa se veste não determina essa condição; Para algumas pessoas, a imagem de ser gótico é apenas isso -- as roupas --Vestidas de preto não significa também que são satanistas nem negativos ou destrutivos.    http://www.youtube.com/watch?v=JBlXD27ZJr8&feature=fvw

sábado, 29 de janeiro de 2011

ESTRUTURA DA SUBCULTURA GÓTICA

ESTRUTURA DA SUBCULTURA GÓTICA
Introdução

Abaixo, entre outras obviedades e lugares comuns, consideraremos que o diferencial entre remédio e o veneno é a dosagem, não a substância.
Ou tentaremos imaginar alguma metáfora mais criativa, caso merecermos a simpatia das musas. Também mostraremos como somos inteligentes e modestos, e que não somos uma fase da adolescência.
Da mesma forma que os dois reis de Alice no País das Maravilhas, pensadores de diversos matizes ideológicos discordam em quase tudo, mas concordam em um ponto: que a mídia e o comércio impedem a formação de grupos culturais (e, logicamente, também os subculturais) com substância, consistência e significado. Apenas uns repudiam e lamentam esta fatalidade, enquanto outros a celebram.
Não é nosso objetivo aqui avaliar a procedência daquela lamentação ou desta celebração.
Mas naquilo que interessa a descrição da subcultura Gótica, precisamos questionar o pressuposto inicial da incompatibilidade total entre mídia-comércio e cultura significativa.
Aqui pouparemos nosso querido leitor deixando para manifestar todo nosso desprezo por certas tendências ideológicas em um próximo livro, fazendo-o então da forma mais pedante, impiedosa e sarcástica possível.
Ora, alguém esperaria menos de um Gótico?
Mas seguindo com o féretro: neste livro usamos o termo subcultura no sentido de um grupamento social relativamente independente, dentro de um outro grupamento cultural dominante.
E, muito importante: partimos da constatação que a cultura dominante e estas subculturas adjacentes não são mais delimitadas regional ou geograficamente. Temos grupamentos subculturais com números variáveis e integrantes delimitados geograficamente, mas estes grupamentos localizados estão ao mesmo tempo ligados por identidade, consistência e em comunicação com outros grupamentos locais ou com indivíduos isolados em locais em que não existem grupamentos subculturais.
Mas mesmo um indivíduo em uma região em que exista seu grupo subcultural pode não depender apenas deste, e estar mais ou apenas ligado a outros grupamentos subculturais em outros locais.
O motivo de ressaltarmos este ponto é desestimular qualquer confusão da subcultura Gótica com grupos ou gangues urbanas limitadas regionalmente, que dependem de um comprometimento local e, muitas vezes, de uma hierarquia. Uma subcultura translocal funciona de forma diferente.
A) TENDÊNCIA À INTEGRAÇÃO
O que diferencia uma subcultura da cultura hegemônica de uma época e região não é apenas quais elementos apresenta. Mas, isto sim, a forma pela qual uma dada subcultura se apropria desses elementos, em que sistema os insere e, principalmente, a estrutura interna desta subcultura.

Subculturas, hoje, tendem a integrar as diversas esferas de conhecimento e relação social através dos quais o estilo subcultural é expresso. A cultura hegemônica, pelo contrário, hoje tende a fragmentar estas esferas, tratando artes, trabalho, cultura, diversão, educação, entretenimento, comércio, religiosidade, etc como universos separados.
Há várias hipóteses sobre os motivos pelos quais a sociedade hegemônica atual se organiza desta forma. Dentre eles, o filósofo Robert Kurz comenta que a fragmentação de todas as áreas de atuação humana em esferas separadas serve à hipertrofia da esfera econômica, a qual, hoje, seria a única esfera que atribuiria "valor" às outras esferas. Evidentemente esta valoração apenas a partir da esfera econômica gera nos indivíduos uma falta de sentido que pode ser medida pelos ascendentes gráficos de vendas dos prozacs, viagras e reguladores de apetite…
Caso esta interpretação esteja correta, ela explicaria porque a falta de "sentido" e "significado" da vida é uma reclamação constante de nossa época. Ao mesmo tempo, poderíamos entender porque uma das grandes justificativas dos participantes de subculturas é que elas "fazem sentido".
De fato, as subculturas, em seu microcosmo mais integrado, reproduzem de uma forma mais flexível as estruturas de culturas tradicionais das sociedades integradas do passado, mas com a vantagem de você poder entrar e sair dela e questioná-la ou construir criativamente comportamentos desviantes.


B) TRANSLOCALIDADE E LIBERDADE INDIVIDUAL
Diferentemente de subculturas do passado, "práticas, identidades e comunidades culturais cara-a-cara e localizadas" não são mais "o único exemplo possível de agrupamentos culturais substantivos em pequena escala…".

As subculturas hoje se estendem pelo mundo todo, sem que necessariamente um indivíduo dependa de uma "liderança" ou "grupo" local para mediar sua participação subcultural. Esse processo se torna mais notável nas subculturas substanciais e de longa duração, como a Gótica.

Subculturas hoje, e já há algum tempo, são fenômenos que não estão restritos no espaço. Góticos de países diferentes provavelmente encontrarão mais em comum entre si do que com seus vizinhos nos seus respectivos bairros.



C) MÍDIA E MERCADO
"Uma subcultura -no sentido usado neste livro- indica um agrupamento relativamente independente dentro de uma sociedade diferente." (Hodkinson, 2002)

Não existem nem bancos, nem escolas, nem hospitais Góticos, nem uma estrutura política oficial. Por isso nos referimos a uma subcultura como algo "dentro" de uma sociedade diferente.

Consideramos que esta subcultura se organiza de uma forma que desenvolve sua mídia própria e seu sistema micro-econômico, e que estas estruturas só são subculturais enquanto estão integradas e servem a outras estruturas subculturais, como o significado, a diferenciação cultural e a integração deste grupo.

A esfera econômica permanece presente, mas ela é apenas um meio, não é a única esfera que dá sentido ao todo, como acontece na cultura economificada hegemônica hoje. "Conseqüentemente não é necessário um isolamento ou oposição a nenhuma "cultura dominante" unificada nem, sem dúvida, ao sistema capitalista que permeia todos os elementos das sociedades Ocidentais."
No mundo inteiro, e também no Brasil, parte dos Góticos trabalha e vive em empreendimentos comerciais, lojas, revistas, clubes, confecções especializadas e centrados na subcultura gótica. A existência desta rede de micro-mídia e micro-comércio não descaracteriza a coesão dos quatro elementos de "unidade" subcultural que, segundo a classificação de Hodkinson,.

SUBCULTURA GÓTICA: ALGUMAS POLÊMICAS

 SUBCULTURA GÓTICA: ALGUMAS POLÊMICAS


SUBCULTURA, TRIBO, MOVIMENTO OU MODA?
Existe uma polêmica entre o uso dos termos "subcultura", "tribo" ou "movimento" para certos tipos de grupos sociais contemporâneos. Alguns autores conceituam tais termos de forma bastante próxima, enquanto outros autores aplicam estes termos a relações sociais com características bem diferentes.

Não vamos entrar nesta polêmica aqui, pois, além de ser um debate extenso e cheio de sutilezas, provavelmente não interessaria à maioria de nossos leitores. Além disso, cabe salientar que a maioria dos termos oriundos das Ciências Sociais tem, pelo menos, mais de um sentido. Por isso, ao longo deste livro deixaremos bem claro em que sentido usamos o termo "subcultura".

O conceito de "tribo urbana pós-moderna" foi popularizado por Michel Maffesoli no final dos anos 80. Ele salientava mais características grupais como fluidez, transitoriedade, o localismo e "espírito de máfia"(1).

Mas acreditamos que o conceito de "subcultura" é o mais adequado para o tipo de grupo social com as características que descrevemos aqui no capítulo 8-Estrutura da Subcultura Gótica: DIFERENCIAÇÃO CONSISTENTE, TRANSLOCALIDADE, IDENTIDADE, COMPROMETIMENTO e AUTONOMIA. Analisamos aqui a subcultura Gótica como uma subcultura por ser um "grupo social" que possui estas características.

Algumas pessoas ou grupos podem se relacionar com a subcultura Gótica de formas menos comprometidas ou menos duradouras, convivendo com outras pessoas ou grupos que podem ter uma participação subcultural ao longo de décadas, funcionando como um eixo de sustentação. Mas também as mesmas pessoas podem passar por tipos e níveis de participação diferente ao longo dos anos.
No Brasil, o termo movimento foi bastante usado no passado, mas mais recentemente passou a ser questionado na sua adequação, aqui, devido a uma associação do termo apenas a "movimento social para mudar o mundo". Todavia este não é o único sentido do termo movimento, que pode ser usado, por exemplo, também para escolas artísticas. Em outras línguas, todavia, o termo "movimento" (2) é eventualmente usado sem maiores restrições, com sentido próximo ao que usamos aqui para subcultura, ou em conjunto com outros termos.
Grupos sociais com outras características e/ou outras estruturas internas podem receber outras definições.

GÓTICO: PRA SEMPRE "FORA-DE-MODA" (MAS COM MUITO ESTILO!)
Os estilos das modas comerciais passam, pois não são ligadas a nada de substancial. Os estilos subculturais permanecem, pois fazem parte de um sistema (sub)cultural.

Quando alguns jornalistas e bandas usaram pela primeira vez o termo "Gótico" para comentar um estilo, talvez imaginassem que fosse apenas mais uma moda passageira. Mas hoje, mais de 25 anos depois, em torno dos símbolos emitidos inicialmente (talvez inconscientemente) pelos artistas e seus trabalhos, se aglutinou todo um sistema simbólico de representação do mundo que vai muito além da música e do visual.
Desde os anos 80 até hoje temos a consolidação uma subcultura urbana não centralizada, com história própria, espalhada por países de todo o mundo. A subcultura Gótica inclui produção musical, literária, cinematográfica, moda, comportamento, economia e trabalho (lojas, gravadoras, editoras, clubes) e entretenimento, etc. E, claro, inclui também relações afetivas com estes símbolos tão significativos e entre as demais pessoas ligadas a esta subcultura.
A participação do tipo subcultural acontece em um grupo social que possui uma visão de mundo diferenciada da sociedade dominante, mas também diferente de outras subculturas. A visão de mundo diferenciada de cada subcultura é expressa ou vivenciada através de seu sistema de símbolos.
É importante ainda diferenciar os modismos que surgem DENTRO de uma subcultura X (decorrentes de sua evolução natural ao longo do tempo) dos modismos passageiros criados no mainstream inspirados em fragmentos de uma subcultura X pré-existente. São dois processos diferentes, mesmo que eventualmente possam se relacionar.
NASCI GÓTICO OU TENHO ALMA GÓTICA?
Quando nos sentimos atraídos por uma subcultura, muitas vezes intuitivamente ou apaixonadamente, isso acontece geralmente porque as representações da visão de mundo desta subcultura englobam, combinam parcialmente ou produzem uma integração na nossa visão de mundo pessoal.

Por isso, coloquialmente, é comum ouvirmos alguém dizer que ao conhecer a subcultura Gótica "descobri que sempre fui Gótico(a)" ou "Eu nasci com alma Gótica". Obviamente estas são apenas formas coloquiais de dizer que aconteceu uma identificação com elementos que já existiam em nossa visão de mundo pessoal, em nossa personalidade, ou em nossos interesses pessoais.

OS ADOLESCENTES NAS SUBCULTURAS
Nem subcultura Gótica é um modismo adolescente, nem todos os adolescentes se deixam seduzir por "modismos adolescentes". Mas muitos adolescentes se aproximam da subcultura Gótica como se esta fosse um modismo adolescente. E, principalmente, nem todo adolescente se aproxima da subcultura Gótica por modismo.

Alguns adolescentes buscam pertencer a "qualquer rebanho" ou "gangue" que lhe ofereça uma identidade fácil que possa ser uma alternativa à identidade de "filho" dependente dos pais que tinha até então. Este tipo de participação subcultural não nos interessa aqui, pois quem se aproxima de uma subcultura apenas para "ter amigos" ou "uma galera" vai se afastar desta subcultura pouco tempo depois, muitas vezes falando mal dela ou a ela se referindo como "coisa de adolescente". De fato, para esta pessoa foi "coisa de adolescente" pois ela se aproximou por motivos equivocados: apenas por necessidade de pertencimento a algum grupo, necessidade de auto-afirmação e/ou uma identidade superficial e fácil.

Claro que uma parte dos que se aproximam cedo de uma subcultura acabam se identificando de fato com o que ela significa. Mas para que isso aconteça é preciso que a pessoa descubra quem ela é ou quer ser. Subculturas não podem ser substitutos de nossa identidade, apenas fazem parte de nossa identidade, juntamente com outras coisas. Somos Góticos e ao mesmo tempo somos várias outras coisas não necessariamente relacionadas a subcultura Gótica.
Sem dúvida, a convivência entre pessoas maduras que se percebem como Góticas inclui também "a proximidade afetuosa" ou "celebração grupal", mas neste caso a participação e pertencimento na subcultura Gótica não se baseiam apenas nestes dois fatores, pois a percepção de identidade subcultural permanece mesmo na ausência deles.
O DESAPARECIMENTO SOCIAL DA MORTE (E DA VIDA...) 
Os Góticos são muita vezes caricaturizados pela mídia de massa como pessoas mórbidas ou obcecadas pela morte. Esta visão redutora e preconceituosa espelha mais o recalque da cultura dominante em relação aos temas morte e mortalidade, e não diz nada sobre a subcultura Gótica.

Conseguimos integrar cotidianamente nossa relação com a morte, processos vitais e de envelhecimento? Como Walter Benjamin (3) nos lembra, durante o século XX vivenciamos na sociedade urbana industrializada do ocidente o "desaparecimento" da morte e de outros processos que costumavam gerar historicidade e sentido em nossas vidas. Os nascimentos e os moribundos foram escondidos nos hospitais. Os velórios foram retirados das habitações e cada vez mais existem espaços públicos ou empresas privadas que tem espaços para o velório. Também os processos de preparação do morto para o enterro cada vez mais passam longe de seus familiares, lar e amigos.

Assim, nossos "lares" e nossas vidas perderam muito de sua historicidade e sentido, e nossa percepção do processo vital natural foi brutalmente distorcida. Pior, ao perdermos a noção da perecibilidade e do ciclo vital, perdemos a noção de valor da vida que só o contato com a morte e os nascimentos nos traziam.
Nesse contexto, não é nenhuma surpresa a existência de um subcultura que faz questão de "se" lembrar da morte e do "carpe diem", valorizar a vida constantemente. Neste aspecto, podemos considerar a subcultura Gótica mais saudável e integrada do que a cultura economificada dominante, visto que esta última se aliena e até cinde com realidades vitais e vitalizantes.
Não se trata de apologia ao pessimismo ou negativismo, mas, isto sim, de uma reintegração de aspectos da vida e da realidade humana. Principalmente daqueles aspectos hoje mais rejeitados e negados socialmente. Quem freqüentar a cena Gótica, em pouco tempo vai perceber que ela é bastante divertida e vivaz, como se alguém tivesse colocado conhaque demais no café de um velório e estivesse contando boas piadas…

Grunge


Grunge (às vezes chamado de Seattle Sound ou Som de Seattle) é um subgênero do rock alternativo, que surgiu no final da década de 80no estado americano de Washington, principalmente em Seattle. É Inspirado pelo hardcore punk, pelo heavy metal e pelo indie rock. Os temas das bandas nomeadas grunge geralmente estão relacionados com letras cheias de angústia e sarcasmo, entrando em temas como a alienação social, apatia, confinamento e desejo pela liberdade. A estética grunge é despojada em comparação com outras formas de rock, e muitos músicos grunge foram observados por suas aparências desleixadas e pela rejeição da teatralidade.
O início do movimento grunge se agrupou em torno da gravadora independente Sub Pop, de Seattle, no final da década de 80. O grunge se tornou comercialmente bem-sucedido na primeira metade da década de 1990, devido principalmente aos lançamentos de Nevermind, doNirvana e de Ten, do Pearl Jam. O sucesso dessas bandas impulsionou a popularidade do rock alternativo e fez do grunge a forma mais popular de hard rock na época. No entanto, muitas bandas grunge estavam desconfortáveis com esta popularidade. Embora a maioria das bandas grunge terem se separado ou desaparecem no final da década de 1990, sua influência continua a afetar o rock moderno.
A popularidade do grunge começaria a diminuir em meados da década de 1990. Das grandes bandas que deram vida ao movimento, só estão ativas em 2010: Pearl JamMudhoneyThe MelvinsHoleSoundgardenStone Temple Pilots e Alice in Chains.

Temas

As letras são normalmente cheias de angústia, muitas vezes abordando temas como alienação social, apatia, confinamento e um desejo de liberdade. Uma série de fatores influenciou o foco sobre tal assunto. Muitos músicos grunge exibem um desencanto geral com o estado da sociedade, bem como um desconforto com os preconceitos sociais. Tais temas têm semelhanças com aqueles abordados pelos músicos do punk rock e as percepções da Geração X. O crítico musical Simon Reynolds disse em 1992 que "há um sentimento de exaustão na cultura em geral. As crianças estão deprimidas com o futuro." O humor no grunge é muitas vezes satirizado no glam metal — por exemplo, a canção "Big Dumb Sex" doSoundgarden — e em outras formas de rock popular durante a década de 1980.

Ocultismo




A capacidade humana de questionar-se é uma de suas maiores virtudes ao longo da história. O simples ato de buscar o auto-conhecimento, compreender a própria origem e um significado supremo da existência na Terra, conduziu o destino de civilizações, desenvolveu conceitos que se estenderam por vários séculos e gerou um infinito e crescente ciclo ideológico.
A espiritualidade é o combustível desta incessante busca. É quem santifica o homem e consagra a terra. É quem desenvolve o conhecimento e o direciona ao próprio benefício. É neste momento que nasce o conceito de um deus responsável pela criação do universo, de forças e seres superiores que conduzem a existência humana. A fé, oriunda no espírito humano, e o dogma, são as principais colunas que sustentam as religiões e doutrinas espalhadas ao longo do globo terrestre.
Se toda religião é formada basicamente de fé e misticismo, podemos compreender que religião e ocultismo estão interconectados. Dessa forma, concluímos que ocultismo é o conhecimento secreto das religiões, que pode ser acessível apenas aos membros mais elevados na hierarquia de determinadas ordens.
Na sociedade contemporânea, ocultismo também designa temas sobrenaturais, e até certo ponto, supersticiosos, que não tenham um caráter religioso formal, mas que estejam relacionados às filosofias e doutrinas. A religião e o ocultismo também são responsáveis por criar grupos sociais que podem estar associados a manifestações culturais e políticas, por exemplo.
Não existem bases confiáveis para se estabelecer um ponto de partida comum das crenças. Mas pode ser na cultura dos babilônios e egípcios do período pré-cristão, que está a raiz do ocultismo ocidental. Os deuses e religiões desta época se desenvolveram ao longo das eras, sofreram transformações agregando em si diversos elementos de outras culturas, emergindo novos conceitos e ressurgindo velhas crenças.
Ao longo dos tempos, a humanidade divinizou alguns de seus filhos, que se tornaram profetas e imortais no coração e na crença de tantos outros. O homem sagrou terras, erigiu templos e monumentos, louvou a vida e entoou cânticos em nome de suas divindades e da própria fé. Mas a fé combinada com a vaidade e a ganância promoveu guerras, escravizou, segregou e retardou a evolução do espírito.
Na Cultura Obscura não há apologia à nenhuma crença ou religião. Porém, há, após tantas divagações e suposições, a certeza de que a consciência coletiva caminha em busca do conhecimento e da elevação espiritual, utilizando-se da capacidade de crer e ao mesmo tempo questionar, intrínsecas à alma humana.

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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Estilo Gótico

Estilo Gótico



Existe a idéia de que os "góticos" são todos seres soturnos, que gostam de cemitérios, que nenhum admite ir à praia, que são tristes e melancólicos.
Há tristeza e melancolia sim, face aos preconceitos e desconhecimento dos seus ideais e origens culturais. Há nas reuniões de gente vestida de negro uma alegria e romantismo que se reflete metaforicamente através da lua, o seu "satélite do amor". No entanto, alguns, não sabem colocar limites às necessidades teatrais. Afinal, o que os distingue?
Imagine-se uma história que recorra à crueldade e perversidade como forma de glorificar a virtude - que no final sempre triunfa. Uma donzela virtuosa, um herói apaixonado e um vilão que não olha a meios para obter os seus fins. A isto acrescentem-se as forças ocultas do sobrenatural e um ambiente tenebroso. "Tempere-se" depois com os seguintes elementos: a existência de um antigo manuscrito, magia, fantasmas ou espectros, loucura e sonhos proféticos, um castelo antigo ou em ruínas, obras de arte, armaduras e espadas ferrugentas, crimes e imenso sangue, religião católica, Itália, e a Natureza como motivo principal. Resultado: a essência do "Gótico".
Para Sara Patrão, 28 anos, sócia e relações públicas do CultoClub, em Cacilhas, a origem dos preconceitos está no desconhecimento generalizado das origens e desenvolvimento ao longo da história do conceito de Gótico. "A origem do termo Gótico, vem dos Godos, uma tribo germânica do século III / IV que tinha várias características filosóficas, artísticas e bélicas. Mas foi no século XIX, através da novela gótica, os autores chamados "satânicos" ou laquistas, o Locus Horrendus, os românticos com toda a sua teatralidade estética (olheiras, vestimenta negra), o interesse pela anatomia (nomeadamente o esqueleto humano e todos os seus ossos), os cemitérios, os romances de cavalaria, o morrer por amor, as ruínas, as pinturas soturnas, o sangue e toda uma panóplia de interesses que mais tarde criaram os clichês."
Em Portugal, o movimento, apesar de já bastante difamado, ainda é recente, sugir nos meados dos anos 90, mas apenas em ambientes restritos.
As pessoas encontravam-se em concertos, festas organizadas que envolviam sempre música e moda (o modo de vestir identificava as pessoas).
Atualmente, o Gótico manifesta-se com maior força na faixa etária mais jovem, dos 15 aos 25 anos.
Existem sítios onde ainda se pode ouvir música Gótica: Tocsin, Jukebox, Disorder, Festas Graveyard Sessions - em Lisboa. Em Almada, o Lado Negro Bar e o Culto Bar. Em Setúbal: o La Bohême, no Porto o Heavens Gothic Bar.
Também existe lugar para a moda Gótica: vestuário e acessórios por medida com influências medievais, góticas, podem ser adquiridos na loja Darkfashion.
Se o negro é a cor base na indumentária Gótica, também na música ela é predominante. Bandas como Siouxsie and the Banshees, the Damned, Bauhaus, the Cure, Joy Division, Sisters of Mercy, UK Decay, all About Eve, Fields of the Nephilim são no entender da estilista "muito importantes na manifestação do Gótico".
Tambem a literatura ajudou a consolidar o movimento. Shakespeare é disso exemplo, ao utilizar, nas suas peças, uma parte dos elementos que se encontram na escola gótica, como é o caso do fantasma em "Hamlet", as bruxas em "Macbeth" ou o carácter distorcido de "Ricardo III" na peça com o mesmo nome.
Mas as aparências iludem e nem todos os Góticos são soturnos.

Góticos, Darks e os Estilos: Góticos, Darks e Punks

Góticos, Darks e os Estilos: Góticos, Darks e Punks



O gótico moderno derivou-se do movimento Punk da década de 80, dessa maneira derivando varios estilos como:
1 * Punk - Dark
2 * Ultra-Romântico
3 * Cyber-Gothic (Cyber-Punk)
4 * Manga-Boys/Manga-Girls
5 * Divas

Punk-Dark:
Alguns góticos mantêm parte do estilo Punk/Pós-Punk, cuja trilha sonora abrange desde as primeiras bandas góticas (OldSchool ou Classic Gothic) como: Joy Division; Sisters of Mercy; Cure; Siouxsie; X-Mal Deutschland; e todas as diversas bandas que derivam dessas.
Cabelos muito armados ou moicanos e maquiagem, eventualmente borrada. As roupas podem variar de preto básico (camisa preta lisa ou de banda, calça preta e bota preta) à roupas rasgadas e com o aspecto de velhas e muito usadas.
Algumas peças de couro como calças, jaquetas e botas, frequentemente ajudam a compor o visual, além da mais clássica peça do vestuário gótico que é o sobretudo (longo e preto), dando o toque final, na composição de qualquer vulto sombrio.

Ultra-Romântico:
Profundamente identificados com poetas malditos do final do séc. XIX (como Baudelaire, Álvares de Azevedo, Augusto dos Anjos, etc.), e apaixonados pela tragédia romântica. A trilha é compostas pelos estilos Ethereal, Heavenly Voices, Doom, Gothic Metal e Mittelalter (medieval).
Usam muita renda, crepes de seda, veludo, golas e mangas com babados, saias longas, vestidos compridos, espartilhos e decotes que valorizam os seios. Entre os homens usa-se blusas também de golas e mangas com babados ou cadarços, renda, muitas vezes de cores claras, calças pretas, às vezes coletes, sobretudos ou capangas, sapatos pseudo-sociais ou botas são muito usados.
A cor predileta é o preto, mas o vinho, o vermelho escuro (sangue), o branco e o marfim são também frequentes. Os cabelos em geral são longos e escuros.
Os mais ousados ostentam um certo aspecto vampiresco (frequentemente intencional) ou demoníaco, eventualmente composto com lentes de contato, caninos, pele empalidecida com maquiagem e anéis que simulam garras.

Cyber-gothic:
Enquanto uns suspiram pelo passado estes sonham com um futuro caótico, uma cultura cyber-punk, onde "a informação deseja ser livre". O som é eletrônico, em suas variadas ramificações (OldSchool, NewBeat, EBM, Synth & Future-Pop, etc.).
O tema é a integração (nem sempre) perfeita entre homem/máquina em um só. Se partes do corpo ainda não podem ser substituídas, então façamos com que pareça ao menos.
Roupas (também referidas como Cyber-Wear) com detalhes em prata, violeta, branco, vermelho metálico e algumas vezes, alguma cor mais chamativa, ainda que o preto aqui também seja predominante. Calças com zíperes, e faixas (que dão um aspecto meio caótico a peça), blusas com pinos metálicos, botas com grandes plataformas e detalhes em metal, spikes, argolas e plástico, além de luzes de cores diversas que piscam ou brilham, compõem os detalhes do vestuário. Materiais e tecidos alternativos, bastante modernos e preferencialmente contendo algum tipo de tecnologia são bem explorados e resultam algumas vezes numa aparência para-militar e pós-apocalíptica.
Os cabelos são futuristas nas cores e formatos, espetados, raspados em baixo, cortes irregulares e cores gritantes, passando pelo branco e o azul. Já a maquiagem pode ser inspirada no filme Blade Runner, ou simular traços e pinturas de guerra, porém com cores florescentes que brilham no escuro.

Manga-boys/manga-girls:
Esse estilo, ainda pouco conhecido (se não inexistente) no Brasil, vem ganhando um número cada vez maior de adeptos na Europa e, em menor escala, nos USA. A preferência musical é muito semelhante à do Cyber-Gothic, no entanto, dando ênfase aos sons mais modernos e muitas vezes englobando diversas outras tendências de e-music (como diversos estilos de Trance, Goa, Electro e algumas vertentes de Techno). De fato, esse estilo surgiu diretamente associado ao Future-Pop, e sua capital atual é Londres. Tókio também poderia ser considerada, no entanto, a cultura de vestir-se como personagens Manga, além de já ser muito antiga por lá, não é diretamente relacionada a nenhum tema cyber ou gótico.
Em Londres, por outro lado, o grupo conhecido como Manga Clan, segue a banda VnV Nation (um dos fundadores do Future-Pop) em shows e turnês por toda Europa. Quem tiver a feliz oportunidade de ler o encarte do Cd Empires do VnV, encontrará a seguinte nota: "Hello to (...) Mauro and the countless other members of the Manga Mafia".
Basicamente, inspiram-se na estética Manga dos quadrinhos e animações japonesas, usando maquiagem para que os olhos pareçam bem maiores, franja e "maria-chiquinha" nas meninas, com cabelos coloridos compostos de apliques (para que pareçam maiores), em tons de rosa, amarelo, azul, laranja e verde. Meninos com cabelos espetados para frente em tufos (as vezes apenas 3 ou 4 tufos), ou irregulares para cima como um cyber-samurai.
Roupas provocantes em vinil, plástico, cromados, tecidos futuristas, ou em preto com detalhes coloridos. Saias rodadas e curtas, com meias e botas compridas, e um certo ar infantil. Muitos detalhes em letras japonesas ou luzes, textos e imagens que piscam, brilham ou algumas vezes se comportam como Outdoors.
Nos USA, esse estilo chegou com um formato "Meninas Superpoderosas Góticas", ainda guardando uma referencia ao Manga, porém não tão direta e evidente quanto na Europa.

Divas:
Curiosamente este estilo não esta associado a nenhum subgênero musical específico. As Divas se encaixam em qualquer estilo de musica gótica.
Parecem remeter diretamente àquele ideal de mulher inalcançável, do ultra-romântico, porém de uma forma moderna e estilizada. As novas Divas, não são delicadamente perfeitas como aquelas antigas, ao invés, transmitem um certo ar de agressividade (superioridade). Essa idéia é bem exemplificada no título do disco 'Bullet Proof Divas' do Hexedene, que contém 12 faixas todas com vocal feminino. No encarte (e na capa) do disco, podemos encontrar fotos dessas mulheres à prova de balas.
São "altas" (nem sempre no sentido literal, mas denotam uma postura altiva) geralmente com plataformas surpreendentemente grandes, e cabelos bem compridos que são indiscutivelmente seu maior orgulho. Os penteados variam entre dreadlocks, tranças, armados ou com "maria-chiquinha", e as cores extravagantes são fundamentais.
As roupas incluem corseletes, peças com arames de sustentação, vinil, couro e muitos acessórios como pulseiras, cordões, adereços de cabelo, luvas, etc. A maquiagem é muito carregada e com motivos diversos, podendo destacar dentre eles o egípcio como sendo um dos mais explorados.
Devido à restrição de movimentos causada pelas roupas, sua dança consiste em balançar-se lentamente, fazendo que os enormes cabelos toquem suavemente as pessoas ao seu redor.
A primeira Diva entre todas foi, sem sombra de dúvida, Siouxsie Sioux, já num momento posterior ao pós-punk (que tinha roupas mais simples e algumas vezes masculinas), quando começou a experimentar composições mais "montadas". Recentemente, a banda americana Switchblade Synphony (diretamente influenciada por Siouxsie) é composta por duas Divas, que exemplificam uma versão nova desse estilo.
Atualmente esse estilo, que sempre pertenceu às mulheres, passou a ser adotado por alguns homens, em Londres, aonde chega até a ser comum, mesmo que em outras cidades da Europa, nem tanto. Não há quase diferença dos Divas para as Divas, e o visual é composto no mesmo modelo, tendo como resultado final verdadeiras Drag-Queens góticas.

Ritual Vampirico

Ritual Vampirico



O ritual descrito têm o objetivo de fazer contato com vampiros, em especial o arquétipo.
Encontrar o Vampiro real ou clássico já é algo mais complexo, sendo entendido que o ser que assim chamamos é um renascido da morte, um morto que voltou a viver e se alimenta, de uma forma ou de outra, dos vivos. Fantasiar é bom, desde que saibamos que fantasiamos - um excelente ajudante, mas um péssimo comandante para nossas vidas.


A Sombra do Vampiro

O magista passará alguns dias passeando em um cemitério, preferencialmente meditando, entrando em níveis mentais mais sutis na própria necrópole. Lentamente, ele vai entrando no espírito do lugar, sentindo a morte, os corpos putrefatos, os espectros dos mortos, às vezes suas dores, angústias e alegrias de quando estavam vivos. Desse fervilhar infernal ele deve se tornar um observador; nem ser um membro desse festim, nem um antagonista.
Escutar a voz negra que brota de seu coração, a sombra, o seu demônio guardião - ele será o mestre desta operação. Essa comunhão infernal pode abrir as portas do limiar entre a vida e a morte. Cabe aqui uma análise, ou um conselho: este é um estágio da jornada, muitos podem querer fazer aqui sua morada, o que para mim é um erro. Obsessão, loucura e morte podem ser advindas pelo mau uso dessas energias; a fixação demasiada nelas é nociva.
O magista deve sempre testar qualquer ser que se apresentar. A forma fica ao seu bom senso, a tradição recomenda as correspondências da cabala e realidade física. As experiências mágicas mais verdadeiras sempre se fizeram acompanhar de manifestações físicas, as mais variadas, a que Jung chamou de sincronicidade.
Sua operação mágica deve causar mudanças sutis, mas palpáveis, sons, pessoas tendo sonhos com o que você fez, objectos ou símbolos que lhe surgem ou são destruídos, enfim, uma gama infinita. Mais uma vez o bom senso é a chave, pois chover é normal, mas dez minutos após você fazer um sigilo para chuva (em um dia de sol), é algo diferente.
Voltando aos preparativos do nosso ritual, este contato com a sombra pode ser mais ou menos efetivo, mas uma coisa é certa: como o Sol está nos céus, ele estará presente na sua operação. Magia é ciência e arte, e todo magista terá um resultado único.


Iremos agora tratar do ritual em si.

Por dias, de preferência ao entardecer, o magista vagará em um cemitério, fazendo o que já foi prescrito no princípio. O contato com a sombra deve vir em sonhos ou visões. Estes devem ser anotados com riqueza de detalhes.
Esse contato ocorrendo ou não, a invocação deve ser feita.

"O ser imemorável, que habita as profundezas de meu ser, espectro negro, sombra da luz, reflexo de meu anjo.
Verso e reverso do Universo, anjo que guarda o sagrado.
Eu o invoco.
"

O magista sente cada palavra e o influxo de poder do chamado.
Depois, o magista proferirá:

"Zazaz, Zazaz, Nasatanada Zazaz."

Nesse momento, ele imagina um pórtico se abrindo.
Após breves minutos, pronuncia:

"C siatris insi cnila, cnila, cnila, odo cicle qaa."

Após a pronúncia, ele anda até o norte e imagina fortemente o deus Seth, respira e juntamente com a entrada do alento o deus o penetra.
Ele imagina-se sendo o deus Seth.
Então se volta para o sul e diz:

"Invoco-te, tu que és eterna na noite,
Amor e horror,
O colo aconchegante e o leito da morte.
Leite e veneno,
O fogo, a terra, o ar e a água,
O tudo e o nada.
Te invoco com o sangue que está em minhas veias,
com a vida que me deste, com a morte que me espera e a chama eterna do meu ser...
"

Do sul surge uma deusa, que lembra Kali, Lilith, e o nome da deusa é Babalon.
A visão é de uma mulher bela e sensual, mas de aspecto poderoso e sagrado inspirando medo e respeito.
Ela permanece imóvel no sul.
Ele anda até o centro e golpeia o ar com força dizendo:

"0 moribundo está morto agora, de seu corpo um novo universo é feito."

Ele enche o peito de ar e ao soltar o deus Seth se vai, e com ele a deusa. Após isso o vazio, a sensação de vazio deve ser sentida ao máximo. Nesse vazio brotará uma nova consciência.


Práticas como esta e a Missa da Fênix exigem que o praticante domine os rudimentos da Magia, rituais de expulsão, consagração e criação do círculo mágico, assunção das formas dos deuses e outras técnicas. Caso esse trabalho inicial não tenha sido encetado, não recomendamos o Ritual acima, o que não impede alguém de fazê-lo, mas o fará por sua conta e risco.
Quem quiser aprender os rudimentos da Arte deveria entrar para algum grupo ou Ordem, e a leitura do livro Rituais de Aleister Crowley é bastante útil.

Ritual de Auto-Criação do "Self" vampiresco

Ritual de Auto-Criação do "Self" vampiresco:



A imortalidade é frequentemente confundida com a recusa de morrer. O Vampiro/Magista escolhe viver completa e intensamente esta vida, e não permitir que a sua consciência se desintegre após a sua morte física. Esta sobrevivência da consciência não depende de símbolos mágicos, nomes ou participação em diversos rituais. Depende apenas do reconhecimento do próprio "Self" e da vontade de continuar a existir, o que ou onde quer que seja.
O conceito de "Self" nas tradições vampirescas é geralmente o de "não-morto", com suas conotações de imortalidade e Segredo da vida e morte.
O Sangue é muito importante nas tradições de Vampiros. Hoje, é visto de forma simbólica.
O sangue simboliza "Vida".


O ritual que se segue simboliza um despertar solitário e isolado para um estado Vampiresco, e uma auto-iniciação ao Caminho da Mão-Esquerda. É um ritual que pode ser adaptado ou alterado conforme as circunstâncias ou a inspiração de cada um. Como em todo ritual mágico, cada um deve assumir seu próprio risco, já sabendo que uma prática como esta não é adequada aos instáveis ou imaturos.

Preparativos e materiais:
- Robe negro
- Vela negra
- Sino
- Cálice com líquido avermelhado.
- Um local em que você não seja perturbado. Uma câmara escura, ou pintada ou coberta em preto ou similar (ex: azul muito escuro). Ou uma floresta afastada. A escolha é sua.

Vestimenta: o ideal é o robe negro. A idéia é que você se torne o próprio modelo de vampiro que existe na sua mente. Preste atenção em cada um dos seus sentidos: perfume, vestimenta, música, oferendas.

Dê nove badaladas no sino. Nove, nas tradições de Magia Negra, simboliza a
evolução dinâmica até a perfeição.
Acenda a chama negra.


I - Invocação:
"Nesta noite negra, eu me torno um Vampiro: um mestre da vida e da morte. Eu acendo a Chama Negra em honra ao Príncipe das Trevas, e me torno o Vampiro que minha mente cria, ardendo em paixões na perseguição de tudo o que eu desejo. Eu abandono as restrições do Caminho da Mão Direita, e com Vontade eu me dedico a controlar o meu próprio destino. Eu agora encaro os testes e as tribulações do Caminho da Mão Esquerda!
Eu me encho de Poder com a Essência do Vampiro: ser invisível, mesmo sob o dia escaldante; saber quando ser silencioso, e quando orar; saber explorar por completo minha psique! Eu me desfaço desta maldição! Eu, o Vampiro (__nome__), percorro o Caminho da Mão Esquerda e a minha Vontade é impenetrável! Eu honro o Sangue, que é a minha Vida e me torno mais do que fumaça e sombras. Abram-se os Portais do Inferno! Diante da nobre presença do Senhor Negro, eu proclamo o Juramento que me torna um Vampiro, juro ser verdadeiro para com meu próprio Ser e meu Caminho escolhido Salve, Vampiro! Salve, Senhor das Trevas!"



II - Graal Nigrum:
O Cálice é o Graal Negro, ou a Taça Herética: a que é sempre buscada, mas raramente encontrada. O Graal deve estar cheio de líquido vermelho, simbolizando o sangue, como suco de tomate, frutas vermelhas ou vinho. Enquanto bebe o elixir, visualize-se apoderando-se dos Poderes das Trevas. Você está comungando da sua própria essência e do Vampiro que é parte da divindade que há em seu interior.


III - Fechando os Portais do Inferno:
Feche o ritual tocando novamente o sino, nove vezes.


IV - O despertar:
Agora, iniciado nos mistérios dos Vampiros, você pode ver o mundo com olhos diferentes. Após o primeiro ritual, você poderá ter algumas intuições sobre a natureza dessa magia e do seu controle sobre ela, e de como moldar o seu destino. Contudo, alguma prática pode ser necessária.

*  Não fiz tal ritual, não sei de sua eficácia, quem quiser o realize. Apenas pesquisei na net e achei em muitos sites esse ritual, então editei o texto para que ele não ficava tanto com jeito de "conversa pra boi dormir", mas entendam que esse ritual, assim como os outros deveriam fazer, não está lhe prometendo poderes mágicos, juventude eterna e imortalidade. Quem já leu a bíblia vampirica entenderá o que acabo de falar sobre o não comprometimento com uma "imortalidade humana".

Iniciação à bruxaria

Iniciação à bruxaria



Na prática da bruxaria, um homem é sempre iniciado por uma mulher e uma mulher por um homem. E apenas uma bruxa(o) de segundo ou terceiro grau pode conduzir uma Iniciação. Existe uma excessão especial para cada uma destas regras. A primeira excessão, uma mulher pode iniciar a sua filha ou um homem o seu filho, "porque são parte deles": Alexanders ensinou-nos que isto poderia ser feito numa emergência, mas o Livro das Sombras de Gardner não apresenta está restrição.
A outra excessão refere-se a única situação em que uma bruxa(o) de primeiro grau (e uma totalmente nova), pode iniciar outra. A Wicca põe grande ênfase na parceria homem/mulher e muitos coventiculos diabo deliciados quando um casal avança para a iniciação juntos. Um método muito agradável de levar a cabo uma dupla iniciação como está, é exemplificado pelo caso de Patrícia e Arnold Crowther (que na altura ainda eram casados) por Gerald Gardner. Gardner, começa, por iniciar Patrícia enquanto Arnold esperava fora do quarto então ele pôs o Livro das Sombras nas mãos dela incitando-a enquanto ela própria iniciava Arnold. "Está é a forma que sempre foi feita", disse-lhe Gardner, mas temos que admitir que está forma era desconhecida para nós lermos o livro de Patrícia.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Malleus Maleficarum


O Malleus Maleficarum foi criado em 1486 por H. Kramer e Jacob Sprenger, ambos membros da Ordem Dominicana e Inquisidores da Igreja Católica.

A obra acabou sendo sancionada como um instrumento de inquisitório contra bruxarias e heresias, através da bula papal

Summis desiderantes affectibus

promulgada a 5 Dezembro 1486 pelo Papa Inocêncio VIII.

Foi através desta histórica bula papal, que a igreja reconhece a existência das bruxas e da bruxaria, assim como concedeu autorização para que os praticantes de bruxaria fossem perseguidos e eliminados. E assim, inaugurou-se a sangrenta caça ás bruxas que durou séculos e foi responsável por um autêntico genocídio de mulheres e homens em todas as latitudes do continente Europeu, chegando mesmo a afectar os inícios da história norte Americana.

subcultura gótica - simbolismo





Eu vejo o industrial e o gótico como dois lados da mesma moeda - o yin e o yang - o masculino e o feminino, escreve Alicia Porter em sua pesquisa Study of Gothic Subculture,(...) O gótico expressa o emocional, a beleza, o sobrenatural, o feminino, o poético, o teatral;...
Goth Chic - Gavin Baddeley (2003)


Por que nos atraímos inicialmente por uma subcultura com características X, Y ou Z, e não por uma subcultura com características A, B ou C? Isso acontece pois algumas características nossas que não encontravam um modelo de expressão e identificação em outros lugares acabaram por encontrá-lo na subcultura Gótica e em sua Estética, Cena e História.
A identificação inicial é sempre Intuitiva e Estética: como uma paixão. Porém, se o indivíduo em questão nunca entrar em contato com a subcultura Gótica esta identificação se torna impossível.
Mas quais seriam estas características que nos atraem na subcultura Gótica? Podemos dizer que a subcultura Gótica vem exatamente suprir deficiências da cultura oficial industrial do ocidente. Por isso muitas vezes elabora características opostas a ela.
A cultura oficial nos dita comportamentos despersonalizados, impede a individualidade, nega a morte enquanto experiência vital, e é apolínea, mecanicista, positivista e predominantemente "Yang" (masculino como referência de humano).
Nela não há mais espaço para aquele Individualismo que o Oscar Wilde define no seu livro A alma do homem sob o socialismo. Assim, buscamos "espaço" ou "algo que nos falta" em alguma subcultura.
Podemos dizer que outro elemento que caracteriza o Gótico é um caráter compensatório Ying, pois a sociedade oficial é hoje predominantemente Yang. Assim, buscamos um equilíbrio ou compensação.
Podemos observar o caráter Ying de todo sistema estético e simbólico do Gótico (e também em grande parte da Darkwave). O conjunto destes símbolos é repetido em grande quantidade e freqüência em letras, músicas, roupas, imagens, comportamentos, discursos, etc ligados a subcultura gótica:

  • Lua
  • Prata
  • Água/Mar
  • Noite
  • Outono e inverno
  • Sensualidade
  • Mistério
  • Decadência
  • Expressionismo
  • Feminilidade (no caso das mulheres) e Anima (parte feminina no homem)
  • Onírico
  • Surrealismo
  • Dionisíaco
  • Intuição
  • Androginia
  • Drama
  • Anti-racionalismo
  • Expressão da Emotividade
  • Lirismo
  • Serpente
  • Vampiro
  • Bruxa, feiticeira, magia
  • Ennui, spleen
  • Horror com humor
  • Obscuridade
  • Paixão
  • Anjos caídos
  • Urbanidade problemática/ cidades vazias
  • Romantismo
  • Seasonal, cíclico
  • Hedonismo

Claro que nenhum Gótico ou obra de arte da subcultura Gótica possui todos estes elementos no grau máximo, nem isso é necessário, pois como verificamos em qualquer sistema cultural (como o brasileiro ou nordestino, por exemplo) ou subcultural, nenhum indivíduo ou obra possui a totalidade do sistema, mas ambos fazem parte do sistema simbólico, se relacionando e se ligando a outros elementos e símbolos que aumentam o sentido do conjunto e formam um tipo de "ambiente".
Assim, algumas pessoas desenvolvem mais alguns elementos do que outros. Isso que nos faz permanecer indivíduos mesmo dentro de uma subcultura. Depois, em um segundo momento, começamos a compreender o significado da atração que estes símbolos estéticos e esses sentimentos exercem sobre nós.
Isso nos faz entender e nos interessarmos também pela história e teoria da subcultura Gótica. Sem deixar de senti-las. Sentir e saber não são coisas excludentes, é falso o dualismo que opõe sentimento e conhecimento.
Mas isso é um processo que se dá com a vivência na subcultura. Pois o aprendizado é um processo afetivo de sucessivos ciclos de aproximações e estagnações ao longo do tempo.
Afinal, Cultura sem sentimento é Erudição estéril, e Sentimento sem Cultura, cai no lugar comum.

Glossário musical



Na árvore genealógica que ilustra este artigo, há alguns rótulos não oficiais, usados apenas para organizar uma listagem on-line. O foco desta árvore é a formação dos estilos gothic/ darkwave/pós-punk e "parentes" mais próximos. Obviamente, se o foco fosse a formação de outros estilos, estes estariam no centro e mais detalhados.
Abaixo, comentamos, alguns mais longamente que outros, os seguintes rótulos/estilos:
01 - Glam Rock
02 - Krautrock
03 - ColdWave
04 - New Wave e French New Wave
Neue Deutsche Welle
05 - Pós-Punk
06 - Industrial
07 - E.B.M.
08 - Darkwave
09 - Gothic e Gothic-Rock
10 - New Romantic
11 - Death-Rock e Horror-Punk
12 - Ethereal e Ethno
13 - Medieval
14 - Trip-Hop e Trip-Goth
15 – Synth-Pop
16 – Futurepop


Notas:

CBGC
Importante clube noturno de NY na década de 70. Costuma-se chamar geração CBGC de 1975 as bandas proto-punks (proto-pós-punks na opinião de alguns) que tocavam nos palcos desta casa neste ano: Talking Heads, Patty Smith Group, Television, Blondie, Richard Hell and The Voidoids, Ramones e muitos outros que foram precursores do que poucos anos depois seria chamado de Punk, Pós-Punk e New-Wave.

Geração 68
1968 foi um ano que a juventude do mundo ocidental saiu as ruas em busca de mudanças culturais. Isso refletiu na criatividade musical deste período. De 1967 a 1970 se tornam conhecidos vários artistas que influenciaram diretamente o que posteriormente foi chamado de Gótico, Pós-Punk e Darkwave: Iggy Pop & The Stooges, The Doors, Velvet Underground, Nico, John Cale, David Bowie e Leonard Cohen, ente outros.


1 - Glam Rock
Tecnicamente, o Glam Rock existiu de 1970 a 1975. Mas sua influência pode ser notada até hoje. O estilo se caracteriza por uma temática Hedonista-Decadentista, Androginia, um Rock básico ou recheado de experimentalismo, muitas vezes considerado Proto-Punk, mas também havia lugar para muito lirismo, folk, cabaret e poesia. Exemplos: T-Rex, New York Dolls, Iggy Pop & Stooges, David Bowie, Lou Reed, Roxy Music, Sweet, Slade, Gary Gltter.
O Glam-Rock influenciou diretamente o Pós-Punk e o Gótico, tanto na musicalidade como em sua temática e abordagem, sendo que muitas das primeiras bandas góticas pareciam e soavam muito como bandas Glam (Bauhaus e Specimen).


2 - Krautrock
Krautrock é o nome que se dá ao experimentalismo no Rock alemão de aproximadamente 1969 a 1977. Este experimentalismo mistura Rock, Psicodelia, música experimental eletrônica, minima- lismo, proto-industrial, e música erudita moderna experimental, jazz e todo o mais que se possa imaginar. O movimento influenciou tanto a música Industrial, como as tendências eletrônicas, assim como as varias tendências pós-punk e new wave, além do synth e EBM.
Exemplos: Throbbing Gristle (considerada a primeira banda Industrial), Kraftwerk (que influen- ciou quase tudo que se conhece em termos de música eletrônica), Can, Neue, Tangerine Dream, Faust, etc.


3 - Coldwave
O termo "cold wave" foi criado para definir uma linha musical eletrônica, levemente dançante e minimalista que tinha teclados frios (ta aí o porquê do nome), densos e batida arrastada/marcada. Podemos citar Gary Numan como sendo o pai dessa corrente, seguido de John Foxx (Ultravox).
A coldwave ganhou um aliado mais "rock" que vinha do norte da Inglaterra: Joy Division que por sua vez inspirou dezenas de bandas entre elas o Crispy Ambulance, Danse Society, The Wake (UK – não tem relação com o selo americano Cleópatra), The Names (Bélgica), Fra Lippo Lippi (Noruega – apenas em seu primeiro álbum).
Já na França o termo coldwave também serve para se referir a qualquer banda que faça parte de sua cena obscura (Kas Product, Trisomie 21, OpeRa Multi Steel, Norma Loy, Guerre Froide, Little Nemo, Baroque Bordello) seja ela mais "death rock" ou mais etérea. Isso pode ser comprovado em um recente livro que fala da cena européia com o título de Generation Extríme - 1975-1982, du punk a la cold wave, de Frederic Thebault. A cena francesa foi realmente uma cena de dar gosto e tardiamente e postumamente seus talentos vêm recebendo os créditos.
Tirando seu lado meio "progressivo", sem dúvida que o Krautrock influenciou o povo da coldwave, assim como diversas tendências eletrônicas e minimalistas surgidas na metade dos anos 70. Sem contar que foi fundamental para algumas criações de Brian Eno; o mestre que moldou o som de David Bowie em sua "fase alemã".
(Por Heltir)

A trilogia formada pelos discos Low, Lodge e Heroes reflete muito bem os sentimentos esquisitos da Berlim daquela época. No final dos anos 70, suas ruas ainda viviam atormentadas pelos estilhaços da Guerra Fria (cujo fracasso de ambos os lados se refletia no descrédito de resultados da Corrida Espacial e de eternas ameaças nucleares) e da cortina de ferro instalada pelos regimes comunistas na Europa Oriental.
Havia ainda o muro da vergonha, que dividia a cidade em duas e isolava a parte oeste de toda a Alemanha Oriental ao redor. A falta de perspectivas e o isolamento "entre quatro paredes" fizeram a dupla Bowie/Eno criar – sobretudo em Low – texturas sonoras que eram descritas como "um deserto futurista congelado por sintetizadores". Nascia ali o embrião do gênero que viria a ser conhecido por coldwave ou a facção mais fria, robótica e apocalíptica do pós-punk. Não por acaso, o Joy Division tiraria seu primeiro batismo (Warsaw) de faixa de abertura do lado B de Low.
(Por Abonico R. Smith)

Além de Gary Numan e Ultravoxx, também Cabaret Voltaire, a "fase Faith" do The Cure, Kraftwerk, Cocteau Twins e Dead Can Dance, e algumas fases de Siouxsie and The Banshees também são citados como Coldwave. Mais tarde o termo Darkwave é aplicado à algumas tendências influenciadas por esta estética.
(Por Kipper)


4 - New-Wave e French-New Wave
Um dos rótulos mais incompreendidos que existe é New-Wave, também porque o rótulo acaba se tornando abrangente demais. A grosso modo, quando o rótulo Punk se esgotou em 1977, as coisas mais "normais" eram chamadas de New-Wave, e as mais "alternativas ou experimentais" de Pós-Punk. Pra complicar, algumas bandas dos dois grupos eram encaixadas também como Góticas.
A versão mais reproduzida sobre a origem do nome é que ele vem de French-New-Wave, um movimento de renovação do Cinema Francês da década de 60, representados por cineastas como Jean Luck Godard, François Truffaut, etc. Esse movimento é chamado em francês de Nouvelle Vague (nova onda). Os filmes costumam ser sombrios, existencialistas, mas irônicos, usando de muito simbolismo e abordando a alienação social e psicológica do indivíduo.
Na música pop, no final anos 70 para o começo dos 80, o New-Wave começou a ser usado para designar as bandas que haviam começado em 1974/75 como Punk, mas depois seguiram um caminho experimental variado e temáticas e abordagens às vezes semelhantes ao movimento de cinema citado acima. Exemplos: Talking Heads, Patty Smith, Television e outros da cena de Nova York. Na Inglaterra, bandas como The Cure e Siouxsie and The Banshees eram consideradas tanto New-Wave como Pós-Punk e Góticas. Ao mesmo tempo em que bandas como Soft-Cell e Devo e outras ligadas ao Synth-pop e minimalismo musical.
O movimento New-Wave, depois permaneceu, porém de forma alguma se resumia à "um povo com roupa colorida que dançava para os sintetizadores". Temos ainda a versão francesa do Movimento musical New-Wave, a French-New-Wave (algumas bandas sendo chamadas também de Coldwave). Parte destas bandas influenciou o que depois chamaríamos, no começo dos anos 90, de Darkwave. Então, às vezes, o rótulo Darkwave é usado retroativamente para classificar estas bandas. Exemplos: Kas Product, Opera Multi Steel, Trisomie 21, Collection D'Arnell Andrea.
Evidentemente estas bandas acima tiveram influências como Cocteau Twins e outros experimentos que também influenciaram toda a música dos anos 80. Pelo caminho da música erudita experimental, entram tanto a eletrônica como sonoridades folk e tribais.

Neue Deutsche Welle (NDW)
Na Alemanha temos a Neue Deutsch Welle (NDW - Nova onda Alemã - German New-Wave), que possuia um lado mais experimental, e outro mais comercial. Do lado mais experimental é comum listar bandas que encontramos também catalogadas como Industrial ou Góticas: Malaria, X-Mal Deutschland, Einsturzende Neubauten, etc. Do lado mais comercial: Falco, Trio, Spyder Murphy Gang, Nena, etc.
Definitivamente, uma música de temáticas "Noir", mas com abordagem pós-punk usada com elementos eletrônicos.

Obs: Assim, considerando todas as variantes do uso desses rótulos, fica mais fácil entender a mistura desde os anos 80 entre o público e som Gótico, Darkwave e New-Wave nas casas noturnas paulistanas chamadas de "góticas".


5 - Pós-Punk e No-Wave
Não vamos entrar em detalhes da história do Positive Punk aqui. Do ponto de vista do Gótico, basta saber que de 1979 a 1983, entre as muitas bandas consideradas Pós-Punk e Positive-Punk, algumas eram ao mesmo tempo chamadas de Góticas. Das bandas Pós-Punk, algumas eram chamadas de Coldwave em alguns países. Mas o termo Coldwave é bem menos difundido que os demais.
Na cena que seria chamada de Gótica, os rótulos competiram, até que de 1983 para 1984 o termo Gótico se fixa totalmente, ao mesmo tempo que as características e conceitos do que seria chamado de Gótico, a partir deste ponto, também se estabilizam e se fixam.
O Pós-Punk definia um leque grande de estilos, com base comum nos princípios do minimalismo, experimentalismo e outros comuns ao punk, o glam-rock, new-wave, NDW, Industrial, synth e o punk-glam. A abordagem era diferente do punk: mais introspectiva, onírica, sensível e irônica mas sem perder a ironia e o humor-negro. A temáticas eram variadas, usando de todo repertório Pop como metáfora para comentar questões cotidianas.
Exemplos de Bandas consideradas tanto Góticas como Pós-Punk: Bauhaus, Alien Sex Fiend, The Damned, Sex Gang Children, Malaria, The Cure, X-Mal Deutschland, Siouxsie and The Banshees, Birthday Party, Nick Cave, Specimen, Joy Division, etc.
Resumindo, podemos dizer que a partir de 1983 o termo Gothic se fixa, sendo aplicado também retroativamente. Outros rótulos se fixam e são aplicados retroativamente também. No-Wave é mais ou menos o Pós-Punk Norte Americano de NYC. Bandas: DNA, Mars, Lydia Lunch.


6 - Industrial
O termo Industrial teria sido sugerido pelo músico e performer Monte Cazazza: "música industrial para pessoas industriais". A idéia era uma "não-música" que satirizasse o mundo industrializado. Influenciados por experiências feitas na música erudita experimental ao longo do século XX, um dos resultados foi o Industrial que surgiu em meados dos anos 70, sendo a banda Throbbing Gristle considerada uma de suas criadoras (ao lado de Monte Cazazza). Industrial constituía em buscar fazer algo musical sem melodia ou mesmo sem instrumentos, usando de objetos cotidianos e/ou industrializados. As sonoridades podiam tanto ser extremamente delicadas como totalmente perturbadoras e agressivas.
Em 1980, surge um dos ícones do industrial, a banda alemã Einsturzende Neubauten. Com o tempo, bandas vão mesclando o estilo com outros, e surge o Industrial-Rock, como o caso da banda Nine Inch Nails, que ainda guarda bastante ligação com o estilo original.
Mais recentemente, ao longo dos anos 90, se popularizou um estilo chamado Industrial, com muitos elementos de Metal, mas que não tem mais quase nada da experimentação do Industrial original. Mas ainda podemos encontrar bandas que fazem hoje um som Industrial mais tradicional.
Outras bandas básicas do estilo original, também importantes para EBM e Synth: Cabaret Voltaire e Clock DVA. Originalmente Influenciados pela música experimental de eruditos como Stockenhausen, hoje é difícil imaginar, mas as raízes do experimentalismo do Industrial influenciaram também as inovações do Rap e do Hip-Hop original. Quando em 1982 África Banbaata "sampleia" o Kraftwerk e inventa o Electro, (em Planet Rock) é apenas o círculo da história que se fecha.


7 - E.B.M. (Eletronic Body Music)
A EBM é outro dos estilos surgidos do experimentalismo eletrônico dos anos 70, guardando sempre grande intercâmbio com o Industrial e gerando subgêneros. O maior ícone é a banda Front 242. Outras são Nitzer Ebb, Klinik, Neon Judgement, Skynny Puppy, Front Line Assembly, Leather Strip, Wumpscut, Hocico, etc. Muitas bandas são classificadas também como Industrial.
(Por Kipper)

Atualmente, costuma-se chamar a EBM "antiga" por "Old-School" EBM pela diferença que há entre sons mais antigos e novos. Difícil dizer com precisão quando termina a EBM old-school cronologicamente; mas a grosso modo, isto compreende um período que começa em 1982 (embora algumas bandas sejam anteriores a essa data), com o lançamento de um dos primeiros cd’s da banda Front 242 (Geography). Sonoricamente, a E.B.M antiga é bem mais semelhante à música industrial da época do que a atual (com o tempo o som foi evoluindo sofrendo influências de vários outros gêneros).
Bandas conhecidas de EBM antigo, entre outras: Front 242, Die Krupps, Nitzer Ebb, A split a second, The Neon Judgement, entre outras. EBM "Old-School" é mais usado como um termo musical, pois ainda existem bandas que fazem tal som, conservando aspectos mais, digamos assim, "puros", dos primeiros dias da Eletronic Body Music. No começo dos anos 90, algumas bandas de EBM começaram a "puxar" elementos do synthpop, fazendo um som mais pop, mais fácil de se ouvir e de se vender também: o Futurepop.
Existe o que algumas pessoas chamam de Harsh EBM (ou Terror EBM, Agrotech). Isso denomina uma variante da EBM que surge no começo dos anos 90, mas não se populariza até a metade dele. Harsh EBM, como o nome já diz, é a variante pesada da EBM nos dias atuais, batidas distorcidas, sintetizadores ácidos e vocais as fora de melodia, agressivos e também, claro, distorcidos; com letras pesadas e não muito otimistas que fazem uma melodia (ou não) bem caótica. As principais bandas desse gênero são: Suicide Commando, Unter Null, Grendel, Waldgeist, Tactical Sekt.
(Por Daniel Calvo)


8 - Darkwave
Este é um dos rótulos mais controversos. Existem pelo menos três significados mais difundidos para Darkwave:

a) No começo dos anos 90 a gravadora norte-americana Projekt começou a usar o termo DarkWave para definir seu catálogo. Como esse catálogo incluía muitas bandas similares à Cocteau Twins, Dead Can Dance, Industrial clássico e sonoridades Ethereal, estes estilos passaram a ser chamados também de Darkwave. Por extensão, passou-se a chamar de Darkwave retroativamente a bandas dos anos 80 que tinham estilo semelhante e que na verdade influenciaram a Darkwave dos anos 90. Exemplos são bandas francesas como Opera Multi Steel, Collection D’arnel Andrea e as duas bandas Inglesas já citadas. Bandas que começaram fazendo uma New-Wave mais alternativa passaram a ser incluídas neste rótulo. Muitas bandas do estilo Ethereal também entram nessa classificação: Black Tape for a Blue Girl, Love Spirals Downsward, Lycia, Bel Am. etc, reclassificadas retroativamente: Cocteau Twins, Dead Can Dance, Dali’s Car, Opera Multi Steel, etc.

b) Em razão de bandas como Cocteau Twins terem sido lançadas pelo mesmo selo que Bauhaus, (4ad) e a pesquisa sonora e influências guardarem ligações com o que se fazia no Pós-Punk/Gótico (além de ter origens comuns), também acabou-se por usar o termo Darkwave para todo o Gótico que não fosse muito "Rock". Algo como uma "New-Wave mais obscura". (Sempre lembrando que New-Wave não se resume a "surf-rock colorido").
Assim, em alguns casos, Darkwave é usada quase como sinônimo de Gothic. Além disso, bandas como The Cure (principalmente de 81 a 83.) e Cocteau Twins, só para dar dois exemplos, na mesma época trabalhavam com sonoridades muito próximas e "ethéreis" (góticas na opinião de alguns).

c) Darkwave foi também o rótulo utilizado para bandas eletrônicas alemãs do começo da década de 90, mesmo que depois elas tenham enveredado por estilos que hoje recebem outras classificações. Exemplos: Project Pitchfork e Das Ich, no início das suas carreiras.

Esses três sentidos às vezes se complementam, às vezes se confundem. No sentido C, mas também nos A e B, o estilo acentua suas bases eletrônicas: Exemplos: Wolfsheim, Poesie Noire, Diorama, Diary of Dreams, etc.


9 - Gothic e Gothic-Rock
O Goth/Gothic se tornou muito mais que um gênero musical: uma subcultura e um estilo de vida que acabam caracterizando até outros gêneros musicais (desde que estes não sejam esteticamente – musical e liricamente - incoerentes com o que significa, no nosso contexto, Gótico).
Os primeiros usos "oficiais" do adjetivo Gothic foram ao final da década de 70 para bandas como Bauhaus, Joy Division e Siouxsie and The Banshees, que eram também chamadas de pós-punk. Mas as influências destas bandas não se resumiam ao punk. Aqui, bandas que depois seriam chamadas de Death-Rock ainda eram chamadas de Gothic-Rock ou Pós-Punk. Na verdade, a fronteira entre o Gothic-Rock e o Death-Rock é nebulosa, acontecendo uma "retro-influência". Exemplos: Alien Sex Fiend, The Sisters of Mercy, Love Like Blood, Siouxsie and The Banshees, Killing Joke, Inkubus Sukubus, Nosferatu, London After Midnight, The Ghost of Lemora, Paralysed Age, Audra, etc.
O Gótico continuou seu desenvolvimento ao longo dos anos 90 e no século 21, desenvolvendo cenas em todas as latitudes e longitudes. Bandas de estilos musicais não tipicamente rock também são consideradas Goth. Por isso elas podem também ser encontradas nos demais itens deste glossário.


10 - New Romantic
No começo dos anos 80, o estilo New-Romantic conviveu e influenciou muitas bandas chamadas Góticas, sendo que características do New-Romantic foram incorporadas a estética gótica.
O New-Romantic se caracterizava por uma espécie de "ultra-individualismo dandi", expressado por roupas super "chiques" (mas geralmente modernas) e por uma música hedonista e dançante. Os ícones eram David Bowie e Duran Duran. (Lembram do visual e do som destes dois no começo dos 80’s? Esta era a estética e música New Romantic).


11 - Death-Rock e Horror-Punk
O termo Death-Rock surge nos Estados Unidos aproximadamente em 1981 com a banda Christian Death. Depois, quando o termo Goth se firma na Inglaterra, (de 1982 a 1983, aproximadamente) Death-Rock passa a ser usado também lá para as bandas "Pós-punk/Góticas" mais "Punk-Góticas". Enfim, os góticos tendem a considerar a maioria delas, góticas também.
O Death-Rock pode ser visto tanto como uma cena à parte ou como uma parte do Gótico. Historicamente, seria o lado, do Gótico mais ligado ao Punk-Rock, e mais escrachado e irônico, decadente, circense e ligado a um clima de cabaré modernista (não que estas referências não estejam no Gótico em geral, mas no Death-Rock elas são muitas vezes exageradas e levadas ao extremo). Mas sem perder um certo tom existencial ou niilista.
Exemplos: Alien Sex Fiend, Sex Gang Children, Cristian Death, Cinema Strange, The Last Days of Jesus, Zombina and The Skeletones, Tragic Black, etc. Dentro do Death-Rock existem subdivisões e outras variantes que se aproximam mais do Gótico, se tornando difícil distinguir, ou, por outro lado, se afastam do Gótico, chegando até a um punk-hardcore de temática de Horror.
Entre elas está o "Horror-Punk", que seria o Death-Rock que se aproxima de uma sonoridade e atitude mais Hard-Core/Punk, e com temáticas que vão ainda mais radicalmente no "Horror-Cinema B". Exemplo: Misfits.


12 - Ethereal e Ethno
Nas subdivisões da Darkwave, temos o Ethereal, conhecido por suas melodias lentas e delicadas, e seu clima onírico. Pode ter base eletrônica ou acústica, se confundindo com o Ethno, se explorar ritmos ou melodias "Ethnicas", ou seja, músicas tradicionais de outras culturas (não-européias) ou folclóricas (européias).
Mas é importante lembrar que o Ethereal não é simplesmente música folclórica. De qualquer forma, ambos os estilos são dançantes. Influenciado pelas pesquisas de música erudita experimental do século XX, e seus resultados, como o Synth-Pop, Trip-Hop, Darkwave etc, Daí sua mistura de experimentalismo eletrônico e elementos Folk ou tribais. Exemplos: Cocteau Twins, Dead Can Dance, Lycia, Theodor Bastard, Bel Am, Collection D’Arnell Andrea, QNTAL, Love Spirals Downward, Kirlian Kamera, Attrition, This Ascension, Black Tape for a Blue Girl, etc.
Muitas bandas deste estilo são classificadas também, em outros contextos, como Medieval, World Music, New Age ou Dark-Ambient.


13 - Medieval
Algumas bandas Darkwave aprofundaram sua pesquisa de ritmos tribais e folclóricos do mundo inteiro, ou de música européia pré-clássica, (várias fases da música medieval) sem, todavia, deixar de lado a abordagem moderna e as bases ou experimentalismos eletrônicos.
Exemplos: QNTAL, Mediaeval Baebes, Estampie, Corvus Corax, Ataraxia, Arcana, Helium Vola, etc. Algumas bandas buscam fazer um som medieval "autêntico", enquanto outras buscam um som "para festas", dançante. Algumas são classificadas também como Darkwave ou Ethereal.


14 – Trip-Hop e Trip-Goth
A data "oficial" de batismo do Trip-Hop é 1995, quando jornalistas precisavam de um novo termo para nomear toda uma corrente de música eletrônica/pop experimental, especialmente a cena local das cidades Bristol e Portishead na Inglaterra.
1994 é o ano do emblemático álbum Dummy do Portishead, que traz todos os elementos básicos do estilo de forma bastante clara. Mas mesmo sem nome, o estilo está entre nós na virada para os anos 90. Por que o nome "Trip-Hop"?
A parte Hop vem de Hip-Hop, pois a maioria dos ritmos experimentais deste gênero tinha como base, alterações ou quebras no hip-hop (claro que há outras influências). A parte Trip vem do termo viajar (trip, em inglês) devido a forte influência de sons "viajantes" do Jazz experimental, Jazz-swing e Darkwave (às vezes, Ethereal). Outra influência é a de trilhas sonoras de filmes, especialmente os de base jazzística antigas.
(Veja a descrição completa no Texto Complementar: Trip-Hop)


15 - Synth-Pop
No final dos anos 60, as primeiras músicas feitas com sintetizadores começaram a ser lançadas. As experiências em música eletrônica, que estavam apenas na música erudita, começam a aparecer na música Pop. Por isso muitos dos primeiros a produzir música sintética eram indivíduos com formação erudita.
O experimentalismo eletrônico se espalha e se mistura com o Jazz e o Rock, como no caso do Krautrock (ver item 1). O uso de elementos eletrônicos minimalistas também foi elemento de constituição da Cold Wave (parte mais "robótica" do pós-punk), da New Wave e praticamente todos os estilos eletrônicos posteriores, como a EBM, DarkEletro, Eletro-Goth, Futurepop e outros.
(Por Kipper)

Uma das principais bandas que fizeram influência no Synth-pop antigo, foi Kraftwerk (1970), quando tocavam uma música algumas vezes desarmoniosa, porem inovativa, baseada em sintetizadores.
No fim dos 70's muitos artistas relacionados com esses meios apareceram, principalmente na Inglaterra, que usavam o sintetizador como seu instrumento principal. Entre eles: Ultravox, OMD, Gary Numan, e Human League.
(Por Daniel Calvo)


16 - Futurepop
Futurepop é um gênero recente (a partir de 1990). É uma subdivisão da EBM influenciada principalmente pelo Synth-pop e outros gêneros (techno, electro-goth, darkwave). Bandas de Futurepop são bandas de EBM que em tempos recentes começaram a fazer um som mais "pop". Comumente vê-se pessoas chamando futurepop de EBM, o que, realmente, não deixa de ser.
Em relação aos sintetizadores, existe uma notável influência do trance e do techno, nos vocais também (vocal quase sempre limpo, destacado e alto em relação à música em geral). O Termo futurepop foi usado pela primeira vez por Ronan Harris (VNV Nation) e Stephan Groth (Apoptygma Berzerk) tentando descrever melhor o som que faziam, que não se encaixava "perfeitamente" nas categorias já existentes.
Depois do gênero ter sido citado pela primeira vez, várias bandas começaram a compor sobre o gênero Futurepop. Algumas bandas relativamente conhecidas de Futurepop são: Icon of Coil, Apoptygma Berzerk, Covenant (recentemente), VNV Nation, Fortification 55, Assemblage 23, Funker Vogt e Melotron (algumas músicas). Algumas bandas de EBM pesado também possuem uma certa pitada de trance em suas músicas (Grendel, Suicide Commando no último cd).
(Por Daniel Calvo)