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A solidão é minha rotina,
A escuridão e o meu mundo,
Anjos caem aos meus pés,
Iluminando meu caminho,
E me fazem enxergar o q eu não quero ver.

A solidão se espalha por minhas veias como um vírus,
A escuridão me tornou insana,
Minha mente é refém da desordem,
Eu temo o que vejo,
E ao mesmo tempo nem sei se é real.

Será uma alucinação?
Ou apenas a realidade?
Anjos caem aos meu pés,
Ordenando que eu jamais
Me entregue ao medo.

Que entre a escuridão e meus medos,
Surja a redenção,
Resplandeça a imunidade,
E minha mente se liberte.

Anjos caem aos meus pés,
E ordenam que eu nunca durma,
Eu realmente temo o que vejo,
Mesmo sem saber se é real.

FÊNIX
"Eu me absorvo completamente na Fênix
Ave sagrada e fonte da minha inspiração
Marcadas por extremo
Vida e morte
Cinzas e luz
Rubra tonalidade de fogo
Expressão do meu pulsante viver
Sem meios termos
Sem limitações
Me entrego inteira aos desafios
Assim me sinto viva
Sou de ousadia constante
Não importa onde posso chegar
Me quebro
Me reconstruo
Não faço parte da imobilidade daqueles
Que nem se atrevem a chegar
Sou uma linda fênix chamuscada
Saio ilesa
Com marcas de vitórias
Não por mero masoquismo
E sim, por coragem e bravura
Sou guerreira
Sou brilho
Sou sol
Seguro minhas escolhas
Certas ou não
A responsabilidade sempre será minha
Se morro ou não
Não importa
Sou fênix
Renascerei sempre
Com esperanças renovadas a cada amanhecer...."

Meia-noite, nem um som da calçada
A lua perdeu sua memória?
Ela está sorrindo sozinha
Na luz do lampião
As folhas secas se recolhem aos meus pés
E o vento começa a gemer
Memória, sozinha ao luar
Eu posso sorrir nos dias passados
A vida era bela,
Eu me lembro
O tempo que eu sabia o que é felicidade
Deixe a lembrança viver novamente