Este blog foi feito com o intuito de expor poemas, explicar sobre goticismo, vampirismo entre outros a fim de ajudar a todos nós praticantes e interessados sobre o assunto.
terça-feira, 31 de maio de 2011
Suicídio
Suicídio
O corte.
A dor.
O sangue escorrendo.
A esperança perdida,
o amor acabado,
sentimento em vão.
A derrota,
a falta de vontade,
vontade de viver.
O querer,
querer da morte!
Depressão
nada mais resta..
apenas,
nostalgias...
Sentimentos que não se foram,
sentimentos que não se vão tão cedo.
Saudades daquele tempo,
em que você me "amava".
Vontade de voltar pra trás,
e não ter caído nessa armadilha...
que é o amor.
a cena torna-se repetitiva...
o corte, a dor, o sangue,
passando pelo pulso, escorrendo pelo chão.
Mas dessa vez
a morte...
de repente, num súbito pensamento...
de Adeus!
O grito de socorro,
O tombo no chão,
ainda sangrando...
vejo a morte em meus olhos.
O último suspiro,
o último desejo,
de te dizer...
EU TE AMEI!
e morri te amando
Último Soneto - de Alvares de
Já da noite o palor me cobre o rosto,
Nos lábios meus o alento desfalece,
Surda agonia o coração fenece,
E devora meu ser mortal desgosto!
Do leito, embalde num macio encosto,
Tento o sono reter!… Já esmorece
O corpo exausto que o repouso esquece…
Eis o estado em que a mágoa me tem posto!
O adeus, o teu adeus, minha saudade,
Fazem que insano do viver me prive
E tenha os olhos meus na escuridade.
Dá-me a esperança com que o ser mantive!
Volve ao amante os olhos, por piedade,
Olhos por quem viveu quem já não vive!
(Álvares de Azevedo)
conto - meia noite
Meia-noite. Nada se ouvia. A luz da lua mostrava o essencial para que Sara pudesse andar sem tropeçar ou cair nos buracos espalhados por toda a estrada. Sozinha, com frio, mantinha em mente que tudo era um sonho, e que nada do que aconteceu realmente acontecera. A cada passo tentava criar confusões para esquecer o pesadelo que sofreu.
Ao redor não se via nada, apenas grandes árvores que evitavam a entrada da claridade da lua, formando grandes terrenos negros. A lua, por sua vez, se exibia majestosamente, parecera que zombava de Sara por ter se entregado tão facilmente para alguém que pouco conhecia.
“Como pude fazer isso?” era um dos poucos pensamentos que Sara podia decifrar. Sua cabeça estava confusa, cheia de opiniões, vozes de familiares e caminhos que ela poderia ter tomado para evitar tal acontecimento.
Sara tinha em mente que sofrera um grande trauma. Ela não havia realmente se entregado, fora forçada a fazer aquilo. Sem forças para lutar, atordoada e cansada, desistira, por fim acabara de entregar o “prêmio” para seu agressor: sua vida.
Claro que Sara não havia morrido, porém sua alma e seus sonhos lhe foram roubados por um brutamontes. Com nojo do próprio corpo, após tudo acabar e o estuprador fugir, Sara se auto-mutilara, tentando esquecer uma dor causando outra, entretanto fora inútil.
Alguns metros a frente, Sara avistara uma pedra onde poderia descansar e tentar organizar seus pensamentos. Lágrimas percorriam seu rosto, sem forças ou vontade para limpá-las, aos poucos se tornavam pequenas gotas gélidas.
Nada mais importava. Sara não tinha quaisquer sentimentos naquele instante. Não estava com raiva de seu agressor, porém se sentia destruída, abandonada e inútil.
Todos os pensamentos, aos poucos, foram se organizando. Assim, Sara começou a lembrar de como fora parar ali e como havia sido estuprada.
Sara era jovem, tinha apenas 22 anos, porém sofria calada por não conseguir manter seus relacionamentos. Ela não era feia, mas suas curvas estavam fora do “padrão” que considerava ideal. Sofria de depressão e bulimia, o que cooperava para a baixa auto-estima. Tinha poucas amigas, perdera seus pais há alguns anos e não existiam pessoas que estavam dispostas a ajudá-la ou escutá-la.
Logo de manhã, no mesmo dia do ocorrido, Sara levantou-se cedo, se arrumou e partir rumo a uma lanchonete onde tomara um café, puro, e comera duas bolachas para não engordar. Isso era visto como um ritual e raras às vezes não era cumprido.
Do outro lado da lanchonete, um senhor, com seus 68 anos, observava-a atentamente. Por semanas isso era feito, porém Sara nunca percebeu. Sempre sentava-se de costas para o balcão, onde o senhor estava. Ao seu lado, um jovem com 23 anos fazia o mesmo, ambos haviam resolvido que passara tempo demais e que esse era o dia em que agiriam.
Rodrigo, o jovem, tinha olhos verdes, cabelos castanhos e pele clara. Praticava natação aos finais de semana e futebol nas terças e quintas, o que lhe atribuía um corpo invejável. Pelo menos o suficiente para fazer uma mulher, como Sara, se apaixonar.
Enquanto o jovem agia, o velho observava. Em momento algum trocaram palavras ou demonstraram que se conheciam. Rodrigo virou-se de frente para o balcão, tomou tranquilamente o que restava de seu suco, quitou sua dívida com a lanchonete e caminhou em direção a Sara, que estava lendo um jornal.
Inocentemente, Rodrigo cumprimentara Sara utilizando a desculpa que estaria no jornal. Surpresa, ela o convidou a se sentar enquanto procuraria pela foto do rapaz. A cada página virada, Sara desviava os olhos para ele e pensava, “que gato!”.
Aos poucos começaram a conversar, até que Rodrigo a convidou para jantar. Sem pestanejar, Sara aceitou. Ela nem ao menos duvidou da boa vontade do rapaz, por ser muito dura consigo mesma, Sara resolvera dar-se uma chance.
O dia passou rápido, Sara voou para casa e, uma hora antes do horário marcado, já estava pronta, ela realmente não queria se atrasar.
Rodrigo chegara cinco minutos antes do horário marcado, calmamente subiu até o apartamento de Sara e a conduziu até seu carro, que ela adorou.
Jantaram em um excelente restaurante no centro da cidade, conversaram sobre tudo, Rodrigo era realmente um cavalheiro, um galã. Sara estava apaixonada. Após o jantar, resolveram passear, Rodrigo decidiu levá-la para um lugar lindo, pelo menos fora o que ele falou para ela.
Quanto mais ficavam longe da cidade, mais Sara sentia-se amedrontada. Aos poucos fora se recordando das palavras de sua mãe que lhe eram ditas na infância “não fale com estranhos”, “não aceite nada de estranhos”. Porém, para tentar repelir esses pensamento, justificava-se alegando que precisava ser feliz e que como conheceria pessoas novas se não conversasse com estranhos. Mero engano que iria lhe custar muito.
Sara se surpreendeu, o lugar era lindo. A lua estava no topo do céu, iluminava todo o lugar. Alguns metros à frente, havia um grande lago, ao redor dezenas de árvores, eles estavam em uma grande clareira. Vendo isso, ela acabou ficando mais calma.
Atrás deles o senhor da lanchonete estava observando-os. Rodrigo sabia que ele estaria ali, porém Sara nem desconfiava.
Como se fosse outro homem, Rodrigo olhou para Sara e com um sorriso irônico lhe disse: “- Bem-vinda, querida, você nunca esquecerá esse dia”. Após completar sua frase, ele a esbofeteou com tamanha violência, somado a distração, que Sara acabara caindo.
Rapidamente, como quem não havia entendido nada, Sara ergueu a cabeça, olhou-o nos olhos, existia algo diferente nele. Por sua vez, Rodrigo começara a tirar as roupas de Sara, mesmo contra sua vontade.
Quanto mais Sara lutava, mais Rodrigo a agredia. Suas únicas armas foram as unhas, porém não eram suficientes para pará-lo. Cansada, com dores no corpo, com a boca sangrando e completamente nua, ele começou a agir.
Aos poucos Rodrigo tirava as próprias roupas, estava sorrindo, mais uma garota ingênua em sua lista de vítimas. Ao longe, na floresta, o senhor também exibia um largo sorriso de satisfação.
Rodrigo, agora completamente nu, antes de realizar o estupro virou-se rapidamente para aquele senhor, seu mestre, o que havia lhe ensinado tudo, e abaixou sua cabeça, em sinal de respeito e agradecimento.
Com violência, Rodrigo agarrou Sara e enquanto a estuprava sem dó, a agredia com força. Ela, sem poder reagir, paralisada, a única coisa de podia fazer era chorar enquanto era violada.
O dor era tanta que Sara gritava. Rodrigo não se importava com sua vítima, o que ele queria era ver dor e sofrimento, o que lhe causava muito prazer.
Satisfeito, Rodrigo nem fez questão de se vestir para seguir seu caminho. Pegou suas roupas, olhou novamente para Sara e dirigiu-se ao carro, onde o senhor estava esperando-o, satisfeito com as ações de seu pupilo.
Sara estava encolhida, nua, com frio e sangrando. Suas roupas estavam a alguns metros. Minutos depois de Rodrigo partir, ela juntou o que restara de suas forças, levantou-se, vestiu-se e começou a vagar sem rumo, caminhando na estrada, com a esperança que aquilo fosse mais um sonho, um pesadelo.
Quanto mais Sara andava, mais ficava consciente de que o que havia passado não era um sonho ou um pesadelo, fora realmente estuprada e enganada por um rostinho bonito, por uma voz sedutora.
Enquanto zanzava pela estrada, Sara olhava, em alguns momentos, para a lua. “Como pude me deixar levar?”, “Por que acreditei em alguém que nem conhecia?”, se perguntava, triste e desolada.
Sentada numa pedra, organizando seus pensamentos, chorava por ter se deixado enganar e, principalmente, por ter acreditado no amor que havia entre os dois. Não havia nada entre eles, Sara enganou-se a si mesma com aquela ideia.
Envergonhada e amedrontada pelas possíveis reações de seu familiares, e conhecidos, ao ficarem sabendo do ocorrido, Sara tomou uma medida desesperada, o que acabaria com sua dor, com seu sofrimento e com sua vergonha.
Levantou-se da pedra, caminhou rumo a um penhasco, há poucos metros dali. Ao chegar à beirada, chorando, soprando pedidos de perdão ao ar, ela se jogara. Naquele momento, tudo o que havia acontecido se foi, tornou-se páginas em branco num livro manchado de sangue.
Três dias depois, Sara foi encontrada por dois jovens. Todos os jornais da semana estamparam na capa a mesma manchete, “jovem se suicida”, porém ninguém sabia o motivo pelo qual a garota havia feito aquilo, poucos se arriscavam tentar adivinhar o que se passou pela cabeça de Sara.
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Elizabeth Bathory A Condessa Sanguinária
Alguns personagens reais que ficaram marcados para sempre na história da humanidade por causa de suas condutas perversas, serviram de base para a adaptação de livros e filmes que exploraram suas imagens de vilões sangrentos.
Um exemplo significativo, de uma pessoa imensamente cruel que serviu de base para a criação de algumas histórias no cinema, foi a Condessa Erzsebet Bathory, mais conhecida como "A Condessa Sanguinária", devido aos macabros e depravados crimes que cometeu.
Elizabeth Bathory foi uma aristocrata húngara pertencente a uma das mais ilustres famílias da Europa. De fato desta mesma família também foram Estevam e Sigmund Bathory, que ocuparam os tronos da Polônia e da Transilvânia, respectivamente.
Acreditavam que madame Bathory matava jovens donzelas para banhar-se em seu sangue, uma vez que acreditava que, assim fazendo, se manteria sempre jovem e bela. Dizem que chegou a assassinar perto de 650 pessoas com este propósito. Atualmente e depois das investigações, não se sabe se o propósito era realmente este, mas de qualquer forma, pode-se assegurar que cometeu realmente uma grande quantidade de crimes de extrema crueldade.
A historia de Elizabeth começa em 1560. Seu castelo se encontrava em Cachtice, cidade situada na Slovakia. Também passou parte de sua vida em Viena, onde tinha uma mansão próxima do palácio real, no centro da cidade. Ali Elizabeth fez construir uma jaula de ferro, dentro da qual torturava as jovens donzelas.
Aos onze anos, como era costume entre algumas famílias, Elizabeth foi prometida para Ferenc Nadasdy, filho de outra família aristocrática húngara. Foi viver com a família de Ferenc, no sombrio castelo de Csejthe. Ali gostava de manter intimidades com outros moços, chegando a engravidar de um deles. Devido a este incidente aos 13 anos, teve o filho em segredo e este lhe foi tomado, casando-se dois anos depois Ferenc Nadasdy.
Ferenc, posteriormente conhecido como "O Cavaleiro Negro" por suas proezas como general no campo de batalha, era tão cruel como sua mulher. Esteve a maior parte de seu matrimônio lutando contra os turcos e quando voltava para casa, distraia-se torturando os prisioneiros.
De fato Ferenc ensinou várias técnicas de tortura a Elizabeth. Uma das técnicas de tortura preferidas por Elizabeth era introduzir finas agulhas sob as unhas de suas servas, ou simplesmente, cravá-las em sua pele. Também diziam que se divertia dando chaves ou moedas aquecidas ao fogo para queimar as mãos dessas moças, ou as atirava nuas na neve para, depois, encharcá-las com água fria até morrerem congeladas. Conta-se que Ferenc ensinou a Elizabeth como manter a disciplina de suas donzelas às custas dessas torturas.
Por Ferenc estar sempre fora de casa, Elizabeth buscou o consolo de numerosos amantes, e de ambos os sexos. Aborrecia-se facilmente com todos e vivia buscando novos divertimentos.
Elizabeth era uma boa mãe e esposa, o que não era de surpreender visto que os nobres costumavam tratar a sua família imediata de maneira muito diferente dos criados mais baixos e classes de camponeses.
Depois da morte de seu marido em 1604, iniciou obsessivamente certas práticas de bruxaria. Esta prática deu à Elizabeth liberdade e criatividade para desenvolver suas próprias perversões sexuais. Segundo registros da justiça de 1611, Elisabeth foi presa por atear fogo aos pelos púbicos de uma de suas criadas.
A origem da história sobre sua utilização de sangue para fins cosméticos, foi um dia em que, depois de dar uma violenta bofetada numa criada que a estava penteando, esta começou a sangrar e seu sangue salpicou na mão da condessa. Ao princípio Elizabeth ficou enraivecida e apanhou uma toalha para limpar o sangue, mas subitamente reparou que à medida que o sangue ia secando a sua pele parecia ter retomado a mesma brancura e jovialidade da pele das jovens camponesas.
Convenceu-se de que a pele onde havia caído o sangue rejuvenesceu e, a partir daí, começou a tomar banhos de sangue humano para manter sua juventude e beleza eternamente.
Depois dessa macabra experiência começou uma orgia desenfreada de assassinatos que se prolongou por dez anos, durante os quais seus criados saiam à caça de jovens virgens da região, quando não era ela mesma que as atraia ao castelo com a promessa de emprego.
Citam mais de 650 assassinatos durante esse período. No castelo as moças eram encarceradas nas masmorras à espera de serem degoladas para que seu sangue enchesse a banheira da cruel condessa.
Um dia em que a condessa esteve doente de cama, mandou que lhe trouxessem uma jovem donzela para fazer-lhe companhia, mas quando a moça se aproximou a condessa avançou sobre ela cravando-lhe os dentes no pescoço e no tronco arrancando-lhe pedaços de carne.
Chegou um momento em que guardar tal número de corpos vitimados pela condessa no castelo era um grande problema. Inicialmente a condessa queria que os corpos fossem deixados sob as camas, mas o cheiro era tão insuportável que alguns empregados tomaram a iniciativa de levar esses corpos para um campo nas imediações da cidade. E foi exatamente esse esparramo de corpos sem sangue que levaram as pessoas a acreditarem na existência de vampiros.
Madame Bathory era mais rica que o próprio rei Mathias II. Por causa disso, quanto chegaram notícias do que estava ocorrendo no castelo da condessa, o rei decidiu atuar de imediato, motivado até por razões econômicas (ou despeito). Consideraram Bathory culpada de bruxaria e todas suas posses passariam diretamente ao rei.
Entretanto, o conde Thurzo, encarregado do processo contra a condessa, era um grande amigo da família Bathory e acabou fazendo um trato com ela, condenando à morte com terríveis torturas seus cúmplices e ela própria acabou sendo condenada à prisão perpétua no castelo de Esei. Morreu aos 54 anos.
Inúmeros documentos demonstram a união entre a família Bathory e a família de Vade Tepes, "O Conde Drácula". De fato, um membro da família Bathory, Stephem Bathory, encabeçou o movimento que devolveu à "Drácula" o trono em 1476.
Dizem que ao compor seu personagem "Drácula", Bram Stoker se inspirou na Condessa Bathory.
Entre os filmes que abordaram a terrível Condessa Bathory um destaque é a produção de "The Countess", tendo Julie Delpy na liderança do elenco, ao lado de Daniel Brüh e William Hurt.
Confiram o trailler do filme:
Sem dúvida Elizabeth Bathory pode ser considerada uma legítima vampira devido à sua adoração e fascinação por sangue e por sua constante busca pela "imortalidade" já que seu principal objetivo era nunca envelhecer.
Um exemplo significativo, de uma pessoa imensamente cruel que serviu de base para a criação de algumas histórias no cinema, foi a Condessa Erzsebet Bathory, mais conhecida como "A Condessa Sanguinária", devido aos macabros e depravados crimes que cometeu.
Elizabeth Bathory foi uma aristocrata húngara pertencente a uma das mais ilustres famílias da Europa. De fato desta mesma família também foram Estevam e Sigmund Bathory, que ocuparam os tronos da Polônia e da Transilvânia, respectivamente.
Acreditavam que madame Bathory matava jovens donzelas para banhar-se em seu sangue, uma vez que acreditava que, assim fazendo, se manteria sempre jovem e bela. Dizem que chegou a assassinar perto de 650 pessoas com este propósito. Atualmente e depois das investigações, não se sabe se o propósito era realmente este, mas de qualquer forma, pode-se assegurar que cometeu realmente uma grande quantidade de crimes de extrema crueldade.
A historia de Elizabeth começa em 1560. Seu castelo se encontrava em Cachtice, cidade situada na Slovakia. Também passou parte de sua vida em Viena, onde tinha uma mansão próxima do palácio real, no centro da cidade. Ali Elizabeth fez construir uma jaula de ferro, dentro da qual torturava as jovens donzelas.
Aos onze anos, como era costume entre algumas famílias, Elizabeth foi prometida para Ferenc Nadasdy, filho de outra família aristocrática húngara. Foi viver com a família de Ferenc, no sombrio castelo de Csejthe. Ali gostava de manter intimidades com outros moços, chegando a engravidar de um deles. Devido a este incidente aos 13 anos, teve o filho em segredo e este lhe foi tomado, casando-se dois anos depois Ferenc Nadasdy.
Ferenc, posteriormente conhecido como "O Cavaleiro Negro" por suas proezas como general no campo de batalha, era tão cruel como sua mulher. Esteve a maior parte de seu matrimônio lutando contra os turcos e quando voltava para casa, distraia-se torturando os prisioneiros.
De fato Ferenc ensinou várias técnicas de tortura a Elizabeth. Uma das técnicas de tortura preferidas por Elizabeth era introduzir finas agulhas sob as unhas de suas servas, ou simplesmente, cravá-las em sua pele. Também diziam que se divertia dando chaves ou moedas aquecidas ao fogo para queimar as mãos dessas moças, ou as atirava nuas na neve para, depois, encharcá-las com água fria até morrerem congeladas. Conta-se que Ferenc ensinou a Elizabeth como manter a disciplina de suas donzelas às custas dessas torturas.
Por Ferenc estar sempre fora de casa, Elizabeth buscou o consolo de numerosos amantes, e de ambos os sexos. Aborrecia-se facilmente com todos e vivia buscando novos divertimentos.
Elizabeth era uma boa mãe e esposa, o que não era de surpreender visto que os nobres costumavam tratar a sua família imediata de maneira muito diferente dos criados mais baixos e classes de camponeses.
Depois da morte de seu marido em 1604, iniciou obsessivamente certas práticas de bruxaria. Esta prática deu à Elizabeth liberdade e criatividade para desenvolver suas próprias perversões sexuais. Segundo registros da justiça de 1611, Elisabeth foi presa por atear fogo aos pelos púbicos de uma de suas criadas.
A origem da história sobre sua utilização de sangue para fins cosméticos, foi um dia em que, depois de dar uma violenta bofetada numa criada que a estava penteando, esta começou a sangrar e seu sangue salpicou na mão da condessa. Ao princípio Elizabeth ficou enraivecida e apanhou uma toalha para limpar o sangue, mas subitamente reparou que à medida que o sangue ia secando a sua pele parecia ter retomado a mesma brancura e jovialidade da pele das jovens camponesas.
Convenceu-se de que a pele onde havia caído o sangue rejuvenesceu e, a partir daí, começou a tomar banhos de sangue humano para manter sua juventude e beleza eternamente.
Depois dessa macabra experiência começou uma orgia desenfreada de assassinatos que se prolongou por dez anos, durante os quais seus criados saiam à caça de jovens virgens da região, quando não era ela mesma que as atraia ao castelo com a promessa de emprego.
Citam mais de 650 assassinatos durante esse período. No castelo as moças eram encarceradas nas masmorras à espera de serem degoladas para que seu sangue enchesse a banheira da cruel condessa.
Um dia em que a condessa esteve doente de cama, mandou que lhe trouxessem uma jovem donzela para fazer-lhe companhia, mas quando a moça se aproximou a condessa avançou sobre ela cravando-lhe os dentes no pescoço e no tronco arrancando-lhe pedaços de carne.
Chegou um momento em que guardar tal número de corpos vitimados pela condessa no castelo era um grande problema. Inicialmente a condessa queria que os corpos fossem deixados sob as camas, mas o cheiro era tão insuportável que alguns empregados tomaram a iniciativa de levar esses corpos para um campo nas imediações da cidade. E foi exatamente esse esparramo de corpos sem sangue que levaram as pessoas a acreditarem na existência de vampiros.
Madame Bathory era mais rica que o próprio rei Mathias II. Por causa disso, quanto chegaram notícias do que estava ocorrendo no castelo da condessa, o rei decidiu atuar de imediato, motivado até por razões econômicas (ou despeito). Consideraram Bathory culpada de bruxaria e todas suas posses passariam diretamente ao rei.
Entretanto, o conde Thurzo, encarregado do processo contra a condessa, era um grande amigo da família Bathory e acabou fazendo um trato com ela, condenando à morte com terríveis torturas seus cúmplices e ela própria acabou sendo condenada à prisão perpétua no castelo de Esei. Morreu aos 54 anos.
Inúmeros documentos demonstram a união entre a família Bathory e a família de Vade Tepes, "O Conde Drácula". De fato, um membro da família Bathory, Stephem Bathory, encabeçou o movimento que devolveu à "Drácula" o trono em 1476.
Dizem que ao compor seu personagem "Drácula", Bram Stoker se inspirou na Condessa Bathory.
Entre os filmes que abordaram a terrível Condessa Bathory um destaque é a produção de "The Countess", tendo Julie Delpy na liderança do elenco, ao lado de Daniel Brüh e William Hurt.
Sem dúvida Elizabeth Bathory pode ser considerada uma legítima vampira devido à sua adoração e fascinação por sangue e por sua constante busca pela "imortalidade" já que seu principal objetivo era nunca envelhecer.
LÁGRIMAS MORTAS
Posso fazer arder seu coração
com o fogo que sai do meu corpo
Meu pobre e sombrio quarto se molha
com as lágrimas frias caindo ao chão
Lágrimas que queimam meu rosto
Lágrimas que ferem por dentro
Lágrimas mortas
Todas as paredes sangram
como fonte vermelha em brasa
Parece frio e doce o sangue de feridas abertas
Meu corpo estremece
e pouco a pouco
minha alma se esvaece
no meio de rosas brancas como a neve
Eu sangrei prá regar seu jardim
no meio de uma floresta escura
Eu chorei prá encher seu lago prateado
de águas claras e transparentes
Adormeci na paz do anoitecer
Sob as luzes das estrelas
E agora será eternamente noite.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Morte lenta
Morte lenta
Meu corpo caído não incomoda a multidão
Meu sangue empoçado e goagulado
Minhas vestes rasgadas e sujas
Minha vida se esvai aos poucos
Lenta agonia
Lenta passagem
Lento fim
Um ser inerte caído ao chão
Não se pode toca lo
Nada fizeram
Nada farão
A cova rasa me espera
Sem honrras glorias ou coroas
Sem flores ,sem velas ,sem choros
Poderiam carpideiras prantearem minha morte ?
Lagrimas compradas .
Ninguém as pagariam .
Sozinho em vida
Sozinho na Morte .
domingo, 29 de maio de 2011
discografia Marilyn mansona
cds:
The High End of Low | Ficha Técnica | |
Formato: | CD | |
Data: | Maio 2009 | |
Label: | Anachron Sounds | |
Faixas: 1. Devour 2. Pretty as a Swastika 3. Leave a Scar 4. Four Rusted Horses 5. Arma-Goddamn-Motherfuckin-Geddon 6. Blank and White 7. Running to the Edge of the World 8. I Want to Kill You Like They Do In the Movies 9. WOW 10. Wight Spider 11. Unkillable Monster 12. We're from America 13. I Have to Look Up Just to See Hell 14. Into the Fire 15. 15 | ||
Eat Me, Drink Me | Ficha Técnica | |
Formato: | CD | |
Data: | Junho 2007 | |
Label: | Polydor / Interscope Records | |
Faixas: 1.If I Was Your Vampire 2.Putting Holes In Happiness 3.The Red Carpet Grave 4.They Said Hell Is Not Hot 5.Just A Car Crash Away 6.Heart-Shaped Glasses (When The Heart Guides The Hand) 7.Evidence 8.Are You The Rabbit ? 9.Mutilation is the Most Sincere Form Of Flattery 10.You And Me And The Devil Makes Three 11.Eat Me, Drink Mee | ||
The Golden Age Of Grotesque | <>
>Ficha Técnica | |
Exaudi Vocem Meam - Part I | Formato: | CD |
Data: | Maio 2003 | |
Label: | Polydor | |
Faixas: 1. Thaeter (Intro) 2. This is the New Shit 3. mOBSCENE 3.25 4. Doll-Dagga Buzz-Buzz Ziggety-Zag 5. Use your Fist and not your Mouth 6. The Golden Age of Grotesque 7. (S)aint 8. Ka-Boom Ka-Boom 9. Slutgarden 10. Spade 11. Para-Noir 12. The Bright Young Things 13. Better of Two Evils 14. Vodevil 15. Obsequy Bonustrack (Edição UK) 16. Baboon Rape Party Bonustrack (Edição Japonesa) 16. Paranoiac | ||
Holy Wood | Ficha Técnica | |
Formato: | CD | |
Data: | 2000 | |
Label: | Nothing Records / Interscope Records | |
Faixas: 1. Godeatgod 2. The Love Song 3. The Fight Song 4. Disposable Teens 5. Target Audience (Narcissus Narcosis) 6. President Dead 7. In the Shadow of the Valley of Death 8. Cruci-Fiction in Space 9. A Place in the Dirt 10. The Nobodies 11. The Death Song 12. Lamb of God 13. Born Again 14. Burning Flag 15. Coma Black 16. Valentine's Day 17. The Fall of Adam 18. King Kill 33º 19. Count to Six and Die | ||
Mechanical Animals | Ficha Técnica | |
Formato: | CD | |
Data: | Set 1998 | |
Label: | Nothing Records | |
Faixas: 1. Great Big White World 5.01 2. The Dope Show 3.46 3. Mechanical Animals 4.33 4. Rock is Dead 3.09 5. Disassociative 4.50 6. The Speed of Pain 5.30 7. Posthuman 4.17 8. I want to Disappear 2.56 9. I don't Like the Drugs (but the Drugs Like me) 5.03 10. New Model no.15 3.40 11. User Friendly 4.17 12. Fudamentally Loathsome 4.49 13. The Last Day on Earth 5.01 14. Coma White 5.38 | ||
Antichrist Superstar | Ficha Técnica | |
Formato: | <>
>CD | <>
>|
Data: | <> >Out 1996 | <>
>|
Label: | <>
>Nothing Records | <>
>|
Faixas 1. Irresponsible Hate Anthem :2. The Beautiful People 3. Dried up, Tied and Dead to the World 4. Tourniquet 5. Little Horn 6. Cryptorchid 7. Deformography 8. Wormboy 9. Mister Superstar 10. Angel with the Scabbed Wings 11. Kinderfeld 12. Antichrist Superstar 13. 1996 14. Minute of Decay 15. The Reflecting God 16. Man that you Fear 17. Empty Sounds of Hate (Hidden Track) | ||
Smells Like Children | <>
>Ficha Técnica | <>
>|
Formato: | <> >CD | <>
>|
Data: | <> >Out 1995 | <>
>|
Label: | <> >Metal Blade Records | <>
>|
Faixas: 1. The Hands of Small Children 2. Diary of a Dope Fiend 3. Shitty Chicken Gang Bang 4. Kiddie Grinder 5. Sympathy for the Parents 6. Sweet Dreams (are Made of this) (Eurythmics Cover) 7. Everlasting Cocksucker (Remix) 8. Fuck Frankie 9. I Put a Spell on you (Screamin' Jay Hawkins Cover) 10. May Cause Discoloration of the Urines or Feces 11. Scabs, Guns and Peanut Butter 12. Dance of the Dopehats 13. White Trash 14. Dancing with the One-Legged 15. Rock 'N' Roll Nigger (Patti Smith Cover) 16. Untitled | ||
DVD
Beautiful People | <>
>Ficha Técnica | <>
>|
Formato: | <>
>DVD | <>
>|
Data: | <> >2008 | <>
>|
Label: | <> ><> > | |
Faixas: 1. The Reflecting God 2. Great Big White World 3. Cake & Sodomy 4. Sweet Dreams 5. Rock Is Dead 6. The Dope Show 7. Lunchbox 8. I Don’t 9. Like The Drugs 10. Rock And Roll Nigger 11. Antichrist Superstar 12. The Beautiful People (Live At Big Day Out In Sydney 1999) 13. Get Your Gun 14. Dogma 15. Dried Up, Lied & Dead To The World 16. Tourniquet (Live Shibuya Club Quatro, Tokyo 1997) | ||
Refrigerator | <>
>||
Formato: | <>
>Cassete | <>
>|
Data: | <> >1993 | <>
>|
Label: | <> >Editado pelo próprio | <>
>|
Faixas: Lado A 1. Cake and Sodomy 2. Suicide Snowman 3. My Monkey 4. Lunchbox Lado B 1. Thrift 2. Filth 3. Wrapped in Plastic 4. Dope Hat | ||
The Family Jams | <>
>Ficha Técnica | <>
>|
Formato: | <>
>Cassete | <>
>|
Data: | <> >1992 | <>
>|
Label: | <> >Editado pelo próprio | <>
>|
Faixas: Lado A 1. Dope Hat 2. Strange Same Dogma 3. Let Your Ego Die Lado B 1. Thingmaker 2. White Knuckles 3. Luci in the Sky With Demon | ||
After School Special | <>
>Ficha Técnica | <>
>|
Formato: | <>
>Cassete | <>
>|
Data: | <> >Dez 1991 | <>
>|
Label: | <> >Editado pelo próprio | <>
>|
Faixas: 1. Negative 3 2. Lunchbox 3. Choklit Factory 4. Cyclops | ||
Lunchbox (Demo) | <>
>Ficha Técnica | |
Formato: | <>
>Cassete | <>
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Data: | <> >1991 | <>
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Label: | <> >Editado pelo próprio | <>
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Faixas: 1. Dune Buggy 2. My Monkey 3. Learning to Swim 4. Cake & Sodomy | ||
Grist-O-Line | <>
>Ficha Técnica | <>
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Formato: | <>
>Cassete | <>
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Data: | <> >1990 | <>
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Label: | <> >Editado pelo próprio | <>
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Faixas: 1. Dune Buggy 2. Cake and Sodomy 3. Meat For A Queen 4. She's Not My Girlfrien | ||
Big Black Bus | <>
>Ficha Técnica | <>
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Formato: | <>
>Cassete | <>
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Data: | <> >1990 | <>
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Label: | <> >Editado pelo próprio | <>
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Faixas: Lado A 2. My Monkey 3. Same Strange Dogma 4. Red (In My) Head Lado B 5. Answering Machine Messages | ||
The Raw Boned Psalms | <>
>Ficha Técnica | <>
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Formato: | <>
>Cassete | <>
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Data: | <> >Nov 1989 | <>
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Label: | <> >Editado pelo próprio | <>
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Faixas: 1. Red (In My) Head 2. Son Of Man 3. I.V.-T.V. 4. The Telephone | ||
Live As Hell (Live - 1992 )
Live And Unreleased Studio Demos 1993 (démo - 1998 )
The Last Tour on Earth (Live - 1999 )
Marilyn Manson & The Spooky Kids Live (Live - 2000 )
End of Day's Live in Stockholm (Live - 2001 )
Grotesk Belgium (Live - 2005 )
mOBSCENE (Single- 2003 )
Birth Of The Anti-Christ (Compilação - 2000 )
The Word According To Manson (Compilação - 2000 )
Genesis Of The Devil (Compilação - 2001 )
Coke And Sodomy (Compilação - 2002 )
Dancing With The Antichrist (Compilação - 2002 )
White Trash (Compilação - 2003 )
Spo
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