Este blog foi feito com o intuito de expor poemas, explicar sobre goticismo, vampirismo entre outros a fim de ajudar a todos nós praticantes e interessados sobre o assunto.

quinta-feira, 3 de março de 2011

conto

Após tanto tempo saudades de postar minhas coisas rs aii vai um conto q gosteii espero q tambem gostem tenham uma ótima tarde blood kisses

O barulho do motor do carro e o rangido da porta da garagem denunciaram que ela estava sozinha. Ou pelo menos quase... David ainda estava em seu quarto dormindo com a tranquilidade que só um bebe de aproximadamente uma ano conseguiria.
Era cedo ainda, não passavam das 7 horas. Os pais de David haviam feito varias recomendações que até a baba mais medíocre saberia de cor. "Ligar se acontecer alguma coisa", "Se acordar com fome tem leite na geladeira", isso era tudo tão óbvio... Os pais em geral são muito repetitivos.
Deu a volta na casa até o jardim dos fundos e mesmo estando protegida pela porta de vidro que separava os dois ambientes, não pode evitar o susto e alguns passos para trás quando o cachorro avançou contra ela. O rosnado ameaçador começou a ecoar em seus ouvidos ao mesmo tempo que encarava os olhos do animal. Agradeceu a si mesma por não ter aberto a porta, podia jurar que aquele cachorro queria mata-la. Saiu dali na esperança que ele se acalmasse... não queria que latidos estridentes acordassem o menino.
Foi até a sala e se deitou no sofá... podia ver pela janela a bonita noite que faria, não havia uma unica nuvem no céu. Ligou a tv e ficou mudando os canais ao acaso... ainda era cedo. Pegou no sono.
Acordou com um barulho e olhou o relógio surpresa por ter dormido, já passavam das 11 horas e nenhum barulho vinha do segundo andar, mas alguma coisa estava arranhando a porta e tinha um forte palpite do que era. Ela se aproximou e o cachorro parou. Isso não era um bom sinal. Aquilo não era um cachorro, era um monstro! Não acreditava como uma família com crianças poderia ter aquilo em casa... Um arrepio percorreu sua espinha quando viu a janela aberta. Não sabia como ele tinha dado a volta no quintal, mas se foi capaz de escapar de lá, logo perceberia a janela... A Janela era grande e mesmo que ela chegasse perto o suficiente para fecha-la não conseguiria de uma só vez e só chamaria mais a atenção do cachorro. Começou a se afastar pisando devagar no chão e mesmo o barulho surdo dos seus pés no carpete pareciam alarmantes. Estava quase na cozinha quando o cachorro descobriu a janela.
Ela correu e sabia do que precisava...Alcançou a faca que ficava pendurada logo acima da pia segundos antes do cachorro cruzar a soleira da porta. Ele se aproximou devagar, seus dentes ainda produziam o rosnado que a perturbava e seus olhos agora refletiam a lamina de 20 cm que ela tinha em punho. Em poucos segundo o cão atacou com toda ferocidade que trazia em seus genes.
***
Ele atacou e foi atacado com a mesma ferocidade. A faca ainda pingava o sangue do animal quando ela subiu as escadas... Pensava em como esses animais insignificantes podiam tomar tempo... Mas também se não fosse por ele teria perdido a hora, agora já era quase meia noite. Os cães de alguma forma podiam ler suas intenções... sabiam sempre o que ela queria, eram corajosos e leais... uma pena que não saibam falar e geralmente morriam... Sentiasse eufórica, entrou no quarto do bebe que, agora, depois de todo esse barulho chorava. Chorava alto. Pedia socorro enquanto ela limpava a faca na fronha do travesseiro.

- Hora de dormir querido...

Silêncio.

Espero que tenham gostado
bjs

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