E, um dia, do sonho
se romperá o sono.
E de olhos fechados
todos então,
do salto se farão asas.
E do grito se
desfará a voz.
Dos pontos se
farão casas.
E da multidão
nos faremos sós.
Quando o abismo
se fizer chão,
A matéria se
desfará no vão.
E todos acordarão.
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