Este blog foi feito com o intuito de expor poemas, explicar sobre goticismo, vampirismo entre outros a fim de ajudar a todos nós praticantes e interessados sobre o assunto.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Doce vampiro
Uma noite
Lua cheia
algo
Seduziu-me
Com palavras descomprometidas
lindo desde eternidade
Não me pergunte porque
Não saberia dizer
Só sei sentir e com você
desejo estar

Meu doce vampiro
não quero compreender

Leva-me
Em tuas asas de sonho
Faz-me
Acordar com você
Meu doce vampiro

de mistérios e lendas
Meu sangue quero te oferecer
e meu amor a você nao irei esquecer...

CREDO DO VAMPIRO
Eu sou um Vampiro.
Eu adoro o meu ego e eu adoro minha vida, pois sou o
único Deus que existe.
Eu tenho orgulho de ser um animal predador e eu
honro meus instintos animais.
Eu exalto minha mente racional e não acredito que
isso seja um desafio da razão.
Eu reconheço a diferença entre o mundo real e a
fantasia.
Eu reconheço a fato de que a sobrevivência é a lei
mais forte.
Eu reconheço que os Poderes da Escuridão escondem
leis naturais através das quais eu posso fazer minha
magia.
Eu sei que minhas crenças no ritual são uma fantasia,
mas a magia é real e eu respeito e reconheço os
resultados da minha magia.
Eu percebo que não há céu como não há inferno e vejo
a morte como destruidora da vida.
Portanto eu tirarei o máximo proveito da vida aqui e
agora.
Eu sou um Vampiro.
Curve-se diante de mim.


O DOCE BEIJO DA MORTE
Senhor da noite eu sou
Criatura de beleza desigual
Há muito de bem em mim
Mas o que predomina é o mal

Não se iluda com meu belo rosto
Nem com meu doce sotaque francês
Eu bebo as almas do desgosto
Sorvendo o ódio e a mesquinhez

Conheço os mais antigos do que Cristo
De quem bebi e poderoso me tornei
Já fiz viagens ao inferno e ao paraíso
Com o próprio Rei das Trevas conversei

Saiba quem sou quando pra mim olhar
E quando a pele branca que fascina, a ti, me denunciar
Não fuja. Seja minha, menina
Deixe me lhe acariciar

Sinto prazer com sua dor
Quanto mal você já fez?
Seu sangue sujo tem sabor
Veneno doce, embriaguez

Cravado em ti estou agora
Imagens belas mostrarei
Não chegarás a ver a aurora
Que belo fim, a ti guardei

E quando a vida esgueirar-se de teu ser
Permita me apresentar
O meu nome já ouviu dizer
E acabara de experimentar
A divina sensação de padecer
Nos braços do Vampiro Lestat


††Poema de Susana Lima††


Lacaio da Escuridão
Perene tristeza paira em seu andar,
obscura solidão,
repousa em teu ser,
bem e mal em um único olhar.

A ausenta-se a luz sob sua presença,
as trevas residem sua alma,
em tuas veias correm vidas alheias,
e em seu corpo está uma vida usurpada...

Somente frieza,
encontra aquele que procura,
o amor em tua pele,
alva e impura...

Os séculos não o fizeram fraco,
a dor não o fez covarde,
Teu olhar carrega tua força,
e não há nada que possua de verdade...

Possui o poder,
domina de tudo a ciência,
mas não sabe que sua fraqueza
não reside nem na prata ou no que for,
tua fraqueza é tua carência,
tua perdição é o teu o amor...

Tu, que como uma punhalada
Entraste no meu coração triste
Tu, que forte como uma manada
De demônios louca surgiste
Para no espírito humilhado
Encontrar o leito e o ascendente
-Infame a que estou atado
Tal como o forçado à corrente
Como ao baralho o jogador
Como à garrafa o borrachão
Como os vermes à podridão
-Maldita sejas como uma ROSA
Implorei ao punhal veloz
Que concedesse a alforria
Disse após veneno atroz
Que me amparasse a covardia
Ah! Pobre! O veneno e o punhal
Disseram-me de ar zombeteiro
“Ninguém te livrará afinal
De teu maldito cativeiro
Ah! Imbecil – de teu retiro
Se te livrássemos um dia,
Teu beijo ressuscitaria
O cadáver de teu Vampiro
Charles Baudelaire


CORAÇÃO DE VAMPIRO
LABUTO EM MEU PEITO
FANTASMAS DE OUTRORA
DE ERAS LONGICOAS
DE UM AMOR SEPUCLAL


ME PERCO EM MEU MEDO
ACORRENTADO AO PASSADO
SOFRENDO QUIMERAS
POR QUEM JÁ SE FOI


PERDIDO EM MEU MUNDO
CUMPRO MINHA PENA
SOFRO MINHAS CHAGAS
PELA ETERNIDADE


VAMPIRO SEM ALMA
MORTALHA IMORTAL
CONDENADO AS SOMBRAS
SEM O TEU AMOR


OH! MEU SENHOR
PORQUE DE MIM
TÃO CEDO A LEVASTE
DEIXANDO-ME SÓ A DOR
DA ETERNIDADE.


FELIX RIBAS


Vampiro
Caminhei morto-vivo

...pelo teu corpo

feito um meio-vampiro

Encontrei conforto

em meio a teu corpo,

que não era morto.

Morto como o meu,

que foi sempre frio,

sereno, e meio-vazio.

Fiz-te o sangue

que da-me a vida

fiz de ti sangue

corrente da minh'alma

só não percebi,

antes,

que tirei-lhe essa vida

ao apresentar-lhe

...a minha.

friamente morta,

e vazia.


MALDIÇÃO DOS VAMPIROS
O sacrifício de uma alma ferida
Alimentada pelo vazio
A tristeza e o pavor
A solidão, a morte
Longe do mundo conhecido
Sem manual de instruções
Boas condutas aos maquiavélicos?
Não há punição aos senhores da dor
Resiste depois de jazido
Um corpo cansado
Com sede de espírito
No seu leito adormecido
A espera do fim
Não descansa:
Vaga pelas ruas sujas
Procura o caminho
O atalho perdido
O castelo de maldições

A porção esquecida
Que devolva o vigor
Ao tempo
Conduza ao senhor
Que lhe revelara a sina
Designara perdido
Em nome do vínculo
O clã do terror
Que lhe cultivara vampiro
Pobre mendigo
O eterno caçador

Enfim, sofredor
De alma miserável
Imortal o aroma
Da morte, da noite
Guiado pela Lua
Condenado refém
Preso pelo desejo e vício
Procura o sangue puro e noviço
O escasso alimento
Mas é fraco diante do amanhecer
A beleza reluzida do calor
Deusa estrela de fogo
Mantém as respostas
Os segredos da liberdade
Do seu castigo sem fim

 

VAMPIRO
Eu não sou um sonho, eu sou real
Eu sou um pesadelo, não é algo virtual
toda noite eu olho para você dormindo, sua janela Eu ouço você suspirar
Se você sentir que alguém está marcando você sou eu
...
Eu não sou um anjo nem um demônio, talvez eu esteja um pouco dos dois
se você pensa
você vai se sentir
Posso dar-lhe o que quiser ....
Eu sou o seu vampiro
Eu não sou seu guardião
Deixe-me levá-lo pela escuridão bela
deixar você esquecer as lembranças dolorosas
então você terá toda a eternidade para criar um novo
tenha medo de mim, não me despreza, o amor é real você profezo

afundar meus dentes em sua pele macia
vai sentir dor
mas depois vem a onda de prazer
derramar o sangue de suas veias
Eu amo e quero mais
Eu vejo sangrar
amor, paixão .... seu ser é a minha obsessão

você rouba a alma eo último suspiro
por favor
pelo menos por uma noite o vampiro ser
minha loucura minha senhora minha raiva
Eu quero morrer grito na noite
amor, paixão, dor
não desprezeis a minha oferta
Não me despreze
Clavame em seu credo
Deixe-me ser o vosso Deus
hoje eu sou o vampiro



Doce vampiro
Que uma noite
Seduziu-me
Com palavras descomprometidas
Fez-se marcante
Encantou-me
Meu doce vampiro
Não me pergunte porque
Não saberia dizer
Só sei sentir e como você
Pouco compreender
Doce vampiro
de noturno viver
Leva-me
Em tuas asas de sonho
Faz-me
Acordar com você
Doce vampiro
de mistérios e lendas
Meu sangue quero te oferecer
Alimentar-te em meu corpo
Acender-te o fogo do desejo
do louco prazer
Doce vampiro
Seduza-me
Continue seu jogo
Me permita conhecer tua luz negra
Doce vampiro
Que pelos caminhos da noite
Me conduz
com meu sange em tua boca
Dou-te vida
Apresento-te aos anjos,duendes e bruxas
O sol que irradia
Amor, beleza e sabedoria
Doce vampiro
Agora é paz,silêncio e encontro
De tantos reencontros perdidos
Nestas nossas vidas
de luz e sombras
Doce vampiro


As presenças da noite se aproximam...
Em sombras de vento
Em risadas ecoando entre os braços das árvores
A morte espalha o seu cheiro no ar,
E gritos;
Gritos invadem as minhas veias...
Eu, um ser frio que vive do sangue para o sangue,
Que vive da dor para a dor...
Um monstro sou;
Um monstro que chora a perda da vida
E vive do inevitável,
Por não ser a dor que causo
Nem o prazer que crio.
Nem o prazer que crio.
Na escuridão permaneço
Vivendo nesse escuro medo

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