Este blog foi feito com o intuito de expor poemas, explicar sobre goticismo, vampirismo entre outros a fim de ajudar a todos nós praticantes e interessados sobre o assunto.

sábado, 3 de setembro de 2011





Sinto-me perdida entre os ventos
ouço vozes na penumbra desse vazio...
Sei o que amo
e amo num abandono total.
Sou alguém que espera...
Uma esperança impossível.
A que caminha no repouso
do seu próprio silencio...

O teu silêncio queima-me
Com febre de não te ouvir,
Arde como brasa dentro de mim,
Teu silêncio é como fogo
a me consumir.
E nas chamas deste teu silêncio
Resta-me falar por ti... 


"Minha alma tem o peso da luz.
Tem o peso da música.
Tem o peso da palavra nunca dita,
Tem o peso de uma lembrança.
Tem o peso de uma saudade.
Tem o peso de um olhar.
E a lágrima que não se chorou.
Tem o imaterial peso da
solidão no meio de outros." 
Soturna, na dor e na saudade
Nas flores do sepulcro...
Até que a morte nos separe.
A lágrima no meu rosto é mágoa...
Escuridão...
A escuridão... Nela te procuro...
E em cada tentativa,
Em cada verso,
Em cada parede,
Em cada fragmento...
Ouço bem baixinho um
grito de sussurro dentro de mim.
Em uma janela do tempo... Infinita e vasta,
O amor se vê... jamais direi que te esqueci...
Amo sozinha, coisas que cavei em
noites infinitas que por ai andei...

ALMA:

"Por vezes a alma cala
descompasso entre a alma e o ser
quando a boca fala
silhueta que caminha sem conhecer
no instante entre o pensar e o saber
cuja confusão se instala...
E só uma pergunta o pleito embala...
Ser ou não ser?"
E quando a vida
Ofereceu ao coração
Dias de solidão,
Ele deitou-se na
Ausência amarelada
Pela saudade
Fingindo-se de feliz...
Eu sou o amanhecer sem sol
a ave que nunca aprendeu a voar
a carne pútrida, que nem o verme quis habitar
Eu sou a cadeira que sobrou vazia na platéia
lotada
Não sou eu mesma, nem outra, não sou
nada.
Os sorrisos se foram aos pares,
em revoada de par em par
E, eu só brindo em companhia da solidão.

Não sou eu mesma, nem outra, não sou
nada.
Os sorrisos se foram aos pares,
em revoada de par em par
E, eu só brindo em companhia da solidão.
São noites eternas, sem histórias,
gargalhadas
são cadeiras vazias, não há
brindes efusivos
novidades, confissões, não há
mais nada
Sem esperas, nem demoras, nem chegadas..

Quando se chora
por não entender
Os sentimentos
e não conseguir explicar...
O que se pode fazer
quando imune
A tantos pensamentos
se encontrar....
Nada... Apenas viajar
na imensidao escura....
Mas nao va sem
descobrir o motivo
das lagrimas que
molham meu rosto...
Bjos...

Sem comentários:

Enviar um comentário