Este blog foi feito com o intuito de expor poemas, explicar sobre goticismo, vampirismo entre outros a fim de ajudar a todos nós praticantes e interessados sobre o assunto.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011



noites
chega à noite em minha mente
e junto com ela as lembranças
mas de algo que não aconteceu
lembranças de um ser frágil

porém capaz de me causar dor
uma dor que me mata aos poucos
dor capaz de me tirar lágrimas
lágrimas essas que o outro ser não derrama

lágrimas que caem em vão
que prometo não mais derramar
uma promessa que não cumpri
pois já se foi mais uma noite

noite essa que insiste em trazer dor
que por sua vez ainda insiste em me matar
mas o que é a morte se não um troféu...
para aqueles que tiveram a coragem de viver
e hoje preso em minha fortaleza de lágrimas

teimam em não querer morrer...

 
 
Abismo'
preciso sair de mim,
despir-me das vestes que me cobrem de frio.
preciso deixar o corpo vazio,
ver a vela queimar até o fim.
preciso sair de mim
sem olhar pra trás,
para a tarde de alecrim que se desfaz,
contar até três.
não sei se vale o sacrifício.
não sei morrer.
não sei viver.


Deixe-me morrer em seus braços,
As lágrimas,brotam em seus olhos
Como pérolas e diamantes luminosos
Pela ultima vez ,quero beijar os teus lábios !

A morte fára soar sua trombeta para mim,
Não tenho o mínimo ,receio de morrer
Meu amor,não quero vê-la sofrer
Infelizmente, tudo termina assim !

Abraçe-me forte,alivie minha aflição
Neste silêncio tão esmagador
A despedida é a pior dor,
Quero enterrar-me,em teu coração !

Para que nele,eu possa viver enternamente
Nesta pérpetua fonte de tristeza
Onde reina,há mais obscura beleza
Enquanto o teu peito,bater de forma ardente !


Gritos
O sangue amargo escorre de minhas feridas
Pensamentos se rasgão em meio ao vazio
Meu corpo caido não sente dor
Entre essa tormenta
Tento asilar quem sou
No espelho vejo o seu rosto lívido
Por ti agora, meu íntimo chora...
Eu ainda ouço seu sussurrar,
Quebrando as linhas do tempo em algum lugar
Lagrimas que nunca secarão
Gritos que já mais se calarão,
Afogado em uma ilusão
E mortificado nessa prisão
Rasgo a noite em pensamentos
Asfixiado em pranto,
Enxergo alem do que existi
Entre o sangue ea carne
Entre o riso ea agonia.
Nessa vida ainda existe dor
Nessa vida onde saber
e amar vem do ato de errar.

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