Calabouço
Meu quarto, meu calabouço
aqui tem tanto de mim
tanto daquela agonia fria e esquecida
uma solitária que é companhia
aqui tenho sonhos - delírios
da realidade nunca alcançada
ausencia e permanencia...
minha ruina, apenas uma alma sofrida
minha alma presa - ébria
de tantos sonhos, tantos suspiros
mas o destino quis que eu
apenas os avistasse pela janela por entre grades!
arrebatado da vida - sem vida
um antigo ser de um antigo mundo
que inexiste, que sucumbe
na úmida cadeia da minha vida infrutífera.
TERÇA-FEIRA, 21 DE DEZEMBRO DE 2010
Vermes
Será que um dia terei finalmente
Aquela segunda chance...
Que de novo fará meu sangue
Em veias correr?
Uma bela e formosa moça
Ira enfim tocar nesse coração
Tão quebrado, tão frio – desesperado de amor
Apenas indiferentemente resignado!
Nos braços da morte
Eu vôo para o nada...
Uma paz que se interrompe
Mais um anjo pelo qual me encanto!
Quão anátema sou...
Retirado da bruma da paz
Da sepultura mais uma vez arrebatado
Para mais um amor silencioso e agonizante!
Atirado aos vermes
Meus amores tão primorosos
Comem minha carne com tanta paixão!
Regozijo-me ao ver seus encantos...
Ao menos para eles sou querido e útil.
QUINTA-FEIRA, 16 DE DEZEMBRO DE 2010
Ela
Por favor, lembre-se de mim
Aqui dentro há um vazio
Alma insípida é meu ser!
Saudoso da perfeição
Outrora era a imaginação
Fantasia, ficção
Hoje apenas minha resignação
Amortecido pela sina do tempo.
O tempo é uma Hirudínea
Suga meu alento
Restando-me apenas o lamento!
Eternidade, é o verídico inferno...
Quão abençoado é
Aventurado será o sofredor
Que preso no tempo recebe o beijo abençoado da morte!
Amaldiçoado o homem que vive
Navega sem alma, sem vigor!
Esquecido, golpeado
Apenas um miserável, que espera
Na sua vida dolente o beijo da mulher de preto!
QUINTA-FEIRA, 9 DE DEZEMBRO DE 2010
Ébrio
Minha amada me chama
São 5 da manha!
Os amantes voltam alegre de seus amores
E minha amada pede mais!
Tamanha solidão...
E a ânfora de vinho me chama
Não me larga, me ama, me quer
A única fiel!
A frustração, a inveja vem
A manha livra-me, deixa livre
Resignação de seu servo
Da porta aberta de sua manifestação...
Já nem sei qual meu lugar, minha casa
Não tenho lugar
Apenas o conforto de seu amor
O entorpecimento de sua ação
A realidade, que mata – oh, minha vida!
QUINTA-FEIRA, 2 DE DEZEMBRO DE 2010
Caixa de Pandora
Na caixa de pandora
Toda dor, a destruição
Infinita separação
Apenas o fato de estar ali!
Tamanho abismo entre nós
Uma linda e pura amada
Presa com as mais tortuosas malignidades!
Apenas te imagino, te toco
Tal imaginação fértil do poeta
Um maldito resignado
Saudoso do que nunca ocorreu.
O amor é tão cruel
Um maldito guardião...
Minha sina, te perdi sem te ganhar
E estas ai, sem face...
Meu amor está preso
Na maldição do mundo e eu guardião
Da caixa que me separa de ti
Meu choro, minha dor
Do amor amaldiçoado que para mim está afastado.
TERÇA-FEIRA, 16 DE NOVEMBRO DE 2010
Deusa Adormecida
Será o Álcool?
Miragem, ilusão?
Estou no paraíso
Frente a frente com a deusa
Miragem, ilusão?
Estou no paraíso
Frente a frente com a deusa
Te ver adormecida
Comove-me, Como podes ser tão linda!
Seu sono é minha possibilidade
Chance de te contemplar.
Serás tu o encontro com a perfeição
Perto de ti, reconheço
A beleza que me assombra
És maravilhosamente Divina.
Comove-me, Como podes ser tão linda!
Seu sono é minha possibilidade
Chance de te contemplar.
Serás tu o encontro com a perfeição
Perto de ti, reconheço
A beleza que me assombra
És maravilhosamente Divina.
Dedicado a Barbara, uma moça especial.
DOMINGO, 14 DE NOVEMBRO DE 2010
Fado
É um gemido
Um grito silencioso nas entranhas
Agonizante dor
Sentes! A sina?
Solitário na madrugada eterna
Ébrio, náuseas...
Coração grita inutilmente
Uma possessão? Apenas o frio afã?
Não me sinto por sentir
Absurdo, uma alma condenada
Assaltada pela ruína
Pó e chão!
Empalidecendo, congelando...
A pureza perdeu, maculou-se
Não há futuro, apenas esse presente eterno
Indiferença porque me fazes sentir tanto?
TERÇA-FEIRA, 2 DE NOVEMBRO DE 2010
Perdido
Perdição! Sim, eu sou...
Solitariamente eu adormeço
Um sono, torpor de desapego
Ébrio, tolo – Insano
Beberrão do cálice fantasma
Das miragens...
Da reverencia esquecida
Da paixão devorada!
Inútil resisti-la
A morféia que me escraviza
Tornando-me vulgo no orbe do amor
Empobrecido de fôlego
Não temas! – diz o resquício de alento
Não há medo, apenas as marcas do inferno
Porque na morte não há medo
Apenas meu silêncio perdido.
Solitariamente eu adormeço
Um sono, torpor de desapego
Ébrio, tolo – Insano
Beberrão do cálice fantasma
Das miragens...
Da reverencia esquecida
Da paixão devorada!
Inútil resisti-la
A morféia que me escraviza
Tornando-me vulgo no orbe do amor
Empobrecido de fôlego
Não temas! – diz o resquício de alento
Não há medo, apenas as marcas do inferno
Porque na morte não há medo
Apenas meu silêncio perdido.
SÁBADO, 30 DE OUTUBRO DE 2010
Leito
Uma agulha...
Desconforto aqui, o coração
O sangue, vida escorrendo por minhas mãos
Frio, chão!
Raiva e magoa
Sou uma terra seca
Improdutível, estéril
Emudecida no vazio...
Lagrimas de saudade
Em luto a morte me absorve
Sem força, sem vitalidade
A paz do silencio, do nada
Amo-te aniquilamento
Desesperança que me seduz
Quem dera murchar, sumir
No paraíso mumificado!
Desconforto aqui, o coração
O sangue, vida escorrendo por minhas mãos
Frio, chão!
Raiva e magoa
Sou uma terra seca
Improdutível, estéril
Emudecida no vazio...
Lagrimas de saudade
Em luto a morte me absorve
Sem força, sem vitalidade
A paz do silencio, do nada
Amo-te aniquilamento
Desesperança que me seduz
Quem dera murchar, sumir
No paraíso mumificado!
QUINTA-FEIRA, 14 DE OUTUBRO DE 2010
Sou fera, lobisomem!
Sou gênio, sou burro
Sou esperto, sou ingênuo...
Sou homem, sou criança
Sou lobisomem!
Minha fiel rainha me aceita
Olha minha besta
Minha maior perversidade
Minha grande insanidade!
Sou tudo, sou nada!
Sou amado pela lua!
Sou anjo, sou demônio
Mas sou o lobisomem que te prende
Sou fera, tenho instindo
Sou fera para ser inseguro
Sou fera para ser seguro
Sou lobisomem amante...
Da vampira que aterradamente amo!
QUINTA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2010
A selva dos amaldiçoados
Uma lua cheia, os uivos
Frio na espinha dos temerosos
Range de dentes...
Fúria!
Ela estava perdida na densa selva
Seu corpo frio,
Coração viril de um antigo amor
Recordações dos séculos atrás
Animal explorador, devorador
Ela viu seus olhos penetrantes
Hipnotizada pelo momento estático
Passado se desfez...
Seus passos receosos, seguros
Vampira, transfigurada para o presente
Passou por ela o lobisomem voraz
Filho da lua que outrora ela chorava solitária!
Seguiu a fera...
O crepúsculo se aproximara
As luzes queimavam sua pele
Hora de dormir!
Em lua cheia, em danças internas e viris
Andrea pisara enfim no terreno do presente
Procurando a fera, a cada lua cheia
A fera se deixara ser encontrada?
SÁBADO, 2 DE OUTUBRO DE 2010
Estéril
Empoeirado meu coração permanece
Numa canção fúnebre
Do amor que não veio
Do âmago que morreu
Meu coração a tempos morreu
Não tremeu – quando tremeu,
Morreu!
Porque amor não recebeu
Sou infiel na dor
Mas dói-me tal traição!
Sou um miserável
Escravo do amor
Que profunda insanidade
Pelejar pelo inexperiênciado
Apenas anseios de um maldito escravo
Que caminha com o coração sangrando
SEGUNDA-FEIRA, 20 DE SETEMBRO DE 2010
Lobisomem
Ele caminha escondido na sombras
Carrega consigo o desespero aterrador!
Ele busca a salvação ilusória
Sua existência irreal o fere...
Animal irracional
Ferido e escondido
Desconhecido e ignorado
Permanecendo nas trevas como um eterno pesadelo
Seus olhos penetrantes são a expectativa
A busca por aceitação...
Ele só conhece o desprezo
Sua agressividade é o melhor de si
Lobisomem! Que maldito és!
Sozinho, inundado pelo desespero
O descontrole, a insanidade, o grito, o choro...
Ele jaz amaldiçoado eternamente em intensa solidão.
QUINTA-FEIRA, 2 DE SETEMBRO DE 2010
Tarde
Eu a amava
Sua espera era agradável no crepúsculo
Hoje, és minha inimiga
Que te fiz companheira?
A lua sua coroa
As estrelas seus adornos
E eu sem sabor, petrificado
Enfermo com sua chegada
Porque me atinges assim?
Sua chegada é meu desassossego
Desamparado, sozinho...
Ouço canções tristes, sua chegada
Você me debulha, esquadrinha
Mata-me, tortura-me
Noite, entardecer...
Fizeste de mim, tarde...
Velho...
TERÇA-FEIRA, 10 DE AGOSTO DE 2010
Perene Achego
Olhos fechados com suspiros longos
Oh! A angustia de sua espera
A confiança lutando contra fantasmas
Nostalgia!
Contorcido, contrito
Dores de parto para ver nascer
E o luto aqui a porta
Trazendo consigo a fria escuridão
Cigarros e o vinho meus aliados
Os consoladores do amante
Que lacrimeja sangue
Amando sua sina tal guerreiro em batalha
Ao pó voltaras, se voltares
No afã permaneço
Porque teu amor é vida nessa morte
É fôlego no desassossego solitário!
SEGUNDA-FEIRA, 2 DE AGOSTO DE 2010
Baco
Tontura as seis da manha
É uma madrugada embriagante
O vinho consolador
O tempo que morre insensivelmente
Meu coração lança-se ao amor
Mas não há resposta do outro lado!
Quem sabe se houvesse leviandade teria algo
Mas prefiro morrer com minha sina!
O vinho já escorre por minhas veias
Baco se apoderou de mim
Estou na companhia da divindade
E mesmo assim só...
Só me resta satisfazer –me com sua divindade
Escutar as gotas da chuva do choro dos deuses
A ausência de beleza
E minha entorpecida carência!
SEGUNDA-FEIRA, 26 DE JULHO DE 2010
Estrangeiro
Lagrimas caindo lentamente
Meu vinho aqui em companhia
O cigarro beijando meus lábios solitários
A música preenchendo meu triste ser
Não sei mais onde me encontro
Dói aqui dentro toda essa realidade
Esse descaso que fere meu coração
Fazendo-me sangrar, perdendo-me nesse labirinto
Inconformado, solitário
Onde é possível achar pureza?
Só me resta morrer aqui
Adormecer nos braços do vinho
Não vejo mais identidades
Vejo corpos sem vida caminhando na terra
Estou só, sem nenhum de minha raça
Os amantes morreram, acabou o amor...
QUARTA-FEIRA, 21 DE JULHO DE 2010
minha morte
Ah sim! É ele de novo...
Minha assombração, minha sina
A maldição que nunca me deixa livre
Doce veneno que vivifica minha morte
Tonto no vale de espectros
Tropeçando em crânios de antigos amores
Sentindo o chamado, o horror, meu sangue requisitado
Mais uma vez a terra tem sede...
Quem dera eu...
Ser parte desses crânios
Desaparecer, nada mais perder
Ressecado, inconsciente
O amor que me chama...
Vocês sabem ó deuses!
Ninguém sabe o que é sentir solidão
Amando por dois
E ser mais seco que esses ossos!
SEXTA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2010
Minha amada
Uma dor insiste em ficar
uma pontada, uma adaga
coração sofredor
no anelante ardor
dói-me a alma
sonha minha mente
sobe minha fantasia
prende-me a realidade!
Resignadamente continuo
ofegando decididamente por ti
sendo a dor do desconforto
o ânimo que não cessa
Sua face é minha adoração
seu cheiro a vida
sempre a frente de mim, inacessível
meu eterno amor não correspondido
SÁBADO, 22 DE MAIO DE 2010
não sou o tipo de ninguém
não sou o tipo de ninguém
não sou o teu tipo
sou apenas uma coisa
algo sem sentimento!
sou querido, mas não amado
admirado, mas não cuidado
sozinho aqui na noite
com a dor angustiante
não sou o tipo de ninguém
não sou o teu tipo
faça festa com ironia
aproveite a dor
curta a solidão
viva sua insignificância
palavras importantes
alma descartável
desapercebido
sozinho!
não sou o tipo de ninguém
não sou o teu tipo
sou descartável
substituível
sangrando no intimo.
DOMINGO, 18 DE ABRIL DE 2010
Único Lar
Estou familiarizado
a rejeição que se tornou minha vida
dor tão conhecida
que nem entendo porque tenho esperança
Apenas olho desconsolado
a luz que foge
as lágrimas que me escravizam!
Inferno de vida
Meus sentimentos são nada
sou invisível, um nada
apenas um corpo que ocupa espaço
sem méritos, um peso na existência
Minha voz se perde
no vácuo da indiferença
restando apenas a resignação angustiada
de um corpo com uma alma ferida!
DOMINGO, 21 DE MARÇO DE 2010
Longe
Eu me sinto longe
queria alcançar seus braços
tocar-te!
mas, estou distante...
Por mais que chegue perto
nunca estarei do seu lado
és apenas uma miragem
um desejo que me consome
Não tenho valor
apenas te quero ao meu lado
mas, só o vácuo aqui eu acumulo
na minha existência passageira
Insignificante para você
para me enxergares?
quero ser tanto amado...
mas, na angustiosa solidão eu desfaleço
Sou a escuridão que esquecida é
você é a luz que apenas me dissipa
me espanta e depois me deixa voltar
sofrendo eu com minha maldita essência...
um fantasma esquecido que vaga!
queria alcançar seus braços
tocar-te!
mas, estou distante...
Por mais que chegue perto
nunca estarei do seu lado
és apenas uma miragem
um desejo que me consome
Não tenho valor
apenas te quero ao meu lado
mas, só o vácuo aqui eu acumulo
na minha existência passageira
Insignificante para você
para me enxergares?
quero ser tanto amado...
mas, na angustiosa solidão eu desfaleço
Sou a escuridão que esquecida é
você é a luz que apenas me dissipa
me espanta e depois me deixa voltar
sofrendo eu com minha maldita essência...
um fantasma esquecido que vaga!
QUINTA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2010
Um coração em luto
Esse poema foi escrito por uma amiga, e expressa a mais autentica manifestação de um coração diante da falta de alguém que ama. Essa expressão é que somos obrigados a negligenciar em prol da filosofia da alegria, mas mesmo que talvez alguns interpretem como desesperadora, ela é na verdadeira cheia de significado e essência... O vazio mostrando o essencial. Quem tem coração que entenda.
Já não ha mais nada
Alem do frio arrebatador
Que tua ausência deixou
Procuro em vão
No vazio
Mas não há nada
Nem consolo
Ou sombra do que era
Só o vácuo
Gélido e obscuro
A solidão rasga
O que sobrou
As lembranças
Apagar-se-ão
Só restara o frio
A dor
O chão
Já não ha mais nada
Alem do frio arrebatador
Que tua ausência deixou
Procuro em vão
No vazio
Mas não há nada
Nem consolo
Ou sombra do que era
Só o vácuo
Gélido e obscuro
A solidão rasga
O que sobrou
As lembranças
Apagar-se-ão
Só restara o frio
A dor
O chão
QUINTA-FEIRA, 4 DE MARÇO DE 2010
O Eterno Cativeiro
A solidão apodreceu-me
atrofiados estão meus sentidos
não aspiro o mundo lá fora
entorpecido no calabouço interno
Pele pegajosa na umidade
ausência do sol, das cores
apenas a essência crua
sem interesse, insana de si!
Fui privado, preso em solidão
e agora experimento na alma amargura
da eficácia de meu tormento
tornando-me sozinho na multidão...
Eu quero sentir você
mas minhas algemas são minha única ciência
da indiferença aprendi a morrer todos os dias
que nem mesmo sei mais o que é estar vivo!
atrofiados estão meus sentidos
não aspiro o mundo lá fora
entorpecido no calabouço interno
Pele pegajosa na umidade
ausência do sol, das cores
apenas a essência crua
sem interesse, insana de si!
Fui privado, preso em solidão
e agora experimento na alma amargura
da eficácia de meu tormento
tornando-me sozinho na multidão...
Eu quero sentir você
mas minhas algemas são minha única ciência
da indiferença aprendi a morrer todos os dias
que nem mesmo sei mais o que é estar vivo!
DOMINGO, 28 DE FEVEREIRO DE 2010
Esmorecendo
Na nevoa dessa realidade
assaltado por antigos fantasmas
visão embaçada pelas lagrimas que cortam
no peito a ardência do fogo angustiante
Contrito na amaldiçoada cela
nos indiferentes afetos
dói-me o coração, o vazio
rejeição, entregue a dor
Batidas do coração
como um grito esquecido
alarmado e sozinho na existência
essa é minha triste vida
confinado na aflição
convivendo e alimentado pelas lagrimas!
Há uma adaga no meu coração
até quando sobreviverei?
O sangue que escorre
é a morte escurecedora
a esperança que esmorece
minha alma que desaparece!
QUARTA-FEIRA, 24 DE FEVEREIRO DE 2010
Congelado
Estátuas imóveis
expressões dos vivos
frieza do estático
do congelamento irreal
Choros pra sempre estáticos
condenação no tempo que não passa
eternidade maldita
coração gelado, sem vida!
Sozinho caminho diante dessas expressões congeladas
começo a sentir-me frio
Oh destino! Não quero morrer na estática
nunca mais sentirei?
não quero parar de chorar
não quero morrer congelado
dentro desse frigorífico chamado vida
eu quero sair daqui, sair da vida
para viver!
QUARTA-FEIRA, 17 DE FEVEREIRO DE 2010
Medíocre Errante
A frustração me impede de pensar
meus pés não querem firmar
meu coração a chorar
o pranto a lamentar
Envolvido no véu da dor
no vazio com clamor
na solidão com temor
entorpecimento mortificador
Nas barreiras sem transpor
querendo ser vencedor
aceitando o torpor
vivendo em tremor
Olhar distante
coração gritante
dor gigante
sofrimento fulminante
sou apenas um medíocre errante!
SEGUNDA-FEIRA, 15 DE FEVEREIRO DE 2010
Buraco Negro
Estou sendo sugado
achei que estava indo ao céu
que no paraíso iria descansar
na luz me alegrar!
Um buraco negro me suga
meu próprio vazio
minha própria vida desventurada
preso por esse momento estático.
Forças desconhecidas me chamam
sussurros tiram meu sono
pesadelos e perturbações ao meu redor
sendo engolido pelo meu vazio
Minha existência desaparecendo
minha alma em pranto gemendo
na dimensão da dor
no ranger de dentes
Na prisão, no porão...
escravizado por mim
estou preso por paredes pálidas
paredes sedentas de algo a guardar
Talvez um dia
reconheça os campos, sol e o dia
mas, hoje só vivo as trevas
pranto, dor e confinamento!
TERÇA-FEIRA, 2 DE FEVEREIRO DE 2010
Condenado
Sozinho com os meus sentimentos
saudade de um toque inexistente
anseios na noite de agonia
na falta que você me faz.
Minha resignação, sofrimento maldito
solidão, minha ultima integridade
meu único direito, o pranto
quem me dera estar morto
sem chance de ser amado
apenas sou um espectro
um ser sem direitos no mundo dos vivos
alguém sem lar!
Apenas se foi
Fiquei no mar das minhas frustrações
Fiquei sozinho, morrerei sozinho
Quem dera morrer agora!
saudade de um toque inexistente
anseios na noite de agonia
na falta que você me faz.
Minha resignação, sofrimento maldito
solidão, minha ultima integridade
meu único direito, o pranto
quem me dera estar morto
sem chance de ser amado
apenas sou um espectro
um ser sem direitos no mundo dos vivos
alguém sem lar!
Apenas se foi
Fiquei no mar das minhas frustrações
Fiquei sozinho, morrerei sozinho
Quem dera morrer agora!
QUINTA-FEIRA, 14 DE JANEIRO DE 2010
A você companheira de escuridão
Na calada da noite
nos mistérios da escuridão
nas lagrimas dos fantasmas
do sangue escorrido
Somos vampiros
fantasmas presos na penumbra
na penitencia irreal
sedentos de sangue
A dor nos absorve
nos enche de insanidade
nos mergulha no entorpecimento
na resignação do vazio
A você companheira de escuridão
não tenho mais nada a dizer
somente o conforto desolado
de na eternidade derramarmos muitas lagrimas
Nosso coração petrificado permanece
nossa mente alucinada vaga
pelas lembranças da luz
restando somente o fardo de angústia.
enfrentado o inferno todas as madrugadas.
nos mistérios da escuridão
nas lagrimas dos fantasmas
do sangue escorrido
Somos vampiros
fantasmas presos na penumbra
na penitencia irreal
sedentos de sangue
A dor nos absorve
nos enche de insanidade
nos mergulha no entorpecimento
na resignação do vazio
A você companheira de escuridão
não tenho mais nada a dizer
somente o conforto desolado
de na eternidade derramarmos muitas lagrimas
Nosso coração petrificado permanece
nossa mente alucinada vaga
pelas lembranças da luz
restando somente o fardo de angústia.
enfrentado o inferno todas as madrugadas.
TERÇA-FEIRA, 29 DE DEZEMBRO DE 2009
Amortecido
Isso acabou
minha vida fica presa
dentro dessa afirmação
dessa sina
Sou privado do amor
do cheiro, da essência da vida
mas, é da morte que sinto
que experimento o cheiro, o sabor
Nos braços da morte eu ando
na vida eu ando alentado pela morte
amortecido eu passo, vivo minha resignação
morto na vida.
Por entre espinhos
gritos de socorro reprimidos
sou o sorriso feliz na multidão
a ironia de nossa felicidade
Isso acabou
nem mesmo começou
nem mesmo vivi
nasci morto para vida
Talvez quando começar
quando o fôlego emergir
quando a vida real chegar
seja tarde demais
talvez no epitáfio:
Isso acabou sem começar!
minha vida fica presa
dentro dessa afirmação
dessa sina
Sou privado do amor
do cheiro, da essência da vida
mas, é da morte que sinto
que experimento o cheiro, o sabor
Nos braços da morte eu ando
na vida eu ando alentado pela morte
amortecido eu passo, vivo minha resignação
morto na vida.
Por entre espinhos
gritos de socorro reprimidos
sou o sorriso feliz na multidão
a ironia de nossa felicidade
Isso acabou
nem mesmo começou
nem mesmo vivi
nasci morto para vida
Talvez quando começar
quando o fôlego emergir
quando a vida real chegar
seja tarde demais
talvez no epitáfio:
Isso acabou sem começar!
QUARTA-FEIRA, 23 DE DEZEMBRO DE 2009
Uma Sombra
Meus sentimentos sempre vivem sozinhos
meus anseios insatisfeitos
numa bruma na noite intensa
nas trevas mortas
O vazio me consome
no fim estou cheio de vácuo
esquecido nas ruas sem nome
entregue à realidade árdua que me envolve
Sou como a sombra
apenas reflexos, rascunhos
adquiri vida por maldição
sem atributos para ser amado
apenas passo
apenas existo
apenas uma sombra!
meus anseios insatisfeitos
numa bruma na noite intensa
nas trevas mortas
O vazio me consome
no fim estou cheio de vácuo
esquecido nas ruas sem nome
entregue à realidade árdua que me envolve
Sou como a sombra
apenas reflexos, rascunhos
adquiri vida por maldição
sem atributos para ser amado
apenas passo
apenas existo
apenas uma sombra!
SEGUNDA-FEIRA, 14 DE DEZEMBRO DE 2009
Cripta
Suspiros que sozinhos ficam
olhares perdidos numa vã esperança
trevas, muitas trevas me cobrem
sinto a angustia me atravessar
Apático e jogado ao chão
sou apenas uma alma em sofrimento
meu choro é solitário
da escuridão vem meu único afago
Estou inteiro nessa realidade sombria
inteiramente perdido, tenazmente amaldiçoado
não vejo nada para me apegar
somente me vejo nesse vale escuro
Ruas úmidas e escuras
passos lentos e desalentados
as trevas cobrem meu olhar
e o escuro está mais escuro!
Meu coração agoniza de dor
a dor do choro reprimido
da solitária existência
inefável penitencia.
SEGUNDA-FEIRA, 7 DE DEZEMBRO DE 2009
Solitude
Eu me sinto sozinho
minha solidão correi minha alma
dói aqui no peito
um furo insiste em existir
Sangue escorre de meu coração
doce agonia que me acompanha
palidez que me envolve
sinestesia da amarga solidão
Minha alma viaja
por paraísos que nunca alcançarei
anelos inacessíveis
uma fantasia ilusória é meu único conforto
Meu corpo se vê habitado
por fantasmas e demônios
por gritos e lamentos
resignação do existir.
Não tenho beleza
nem mesmo encanto
apenas um ser habitante das densas trevas
no choro silencioso
Durante o dia eu vivo em isolamento
à noite eu choro sozinho
anelando o que não posso ter
o seu maldito amor.
minha solidão correi minha alma
dói aqui no peito
um furo insiste em existir
Sangue escorre de meu coração
doce agonia que me acompanha
palidez que me envolve
sinestesia da amarga solidão
Minha alma viaja
por paraísos que nunca alcançarei
anelos inacessíveis
uma fantasia ilusória é meu único conforto
Meu corpo se vê habitado
por fantasmas e demônios
por gritos e lamentos
resignação do existir.
Não tenho beleza
nem mesmo encanto
apenas um ser habitante das densas trevas
no choro silencioso
Durante o dia eu vivo em isolamento
à noite eu choro sozinho
anelando o que não posso ter
o seu maldito amor.
TERÇA-FEIRA, 10 DE NOVEMBRO DE 2009
Sina
Eu sento e desfaleço
Morro adormecido em meu corpo
Minha alma dói
Angustiada ela geme
Meu vazio me dói
É a sina que me mata
A morte em vida
O desespero no âmago
Minhas lagrimas
Ocultas caem
No secreto eu sinto
A resignação que me escraviza
A vida apartou-se de mim
Mas a morte está deveras atrasada
Estou na penumbra do nada
Na fria tristeza do vazio
Morro adormecido em meu corpo
Minha alma dói
Angustiada ela geme
Meu vazio me dói
É a sina que me mata
A morte em vida
O desespero no âmago
Minhas lagrimas
Ocultas caem
No secreto eu sinto
A resignação que me escraviza
A vida apartou-se de mim
Mas a morte está deveras atrasada
Estou na penumbra do nada
Na fria tristeza do vazio
SÁBADO, 31 DE OUTUBRO DE 2009
Atormentado pela existência
Porque ainda tenho esperança?
Porque você não me deixa?
Oh! Morte me torne envolto
O véu negro do descanso eterno.
Só no nada, só no vazio
Encontrarei minha salvação
Salve-me morte:
Da terrível esperança!
Tão sedutor se torna seu beijo
É dessa frieza que minha alma clama
Bela Morte! Me salva!
Sua recusa ao meu pedido
Continuar vivendo é minha ruína
O inferno de não ser respondido
Castigo me deixando aqui.
Nesse mar de dor e contrição
Me de a verdadeira vida!
Se achar graça aos teus olhos
Se sua benignidade me alcançar
Leve-me, oh morte!
TERÇA-FEIRA, 6 DE OUTUBRO DE 2009
Redenção
Musica fúnebre na realidade ilusória
Procissão lenta
Carregando meu caixão
Minha própria ruína...
Sonho com o úmido tumulo
Em que descansarei
Minha carne oprimida terá sua recompensa
A recompensa de nosso sofrimento...
Sofrimento na existência
Apodrecimento sublime
A vida real...
Porque só aniquilado terei paz.
TERÇA-FEIRA, 22 DE SETEMBRO DE 2009
Performance
Faces estranhas
Olhares indiferentemente sádicos
Expectativas...
Vamos, vamos... Atue!
Pode ser com mentira
O que vale é o desempenho
O que vale é quanto tempo você vive sua mentira!
Performance!
Venda sua imagem
Abandone sua identidade
Aparente ser!
Atue!
Talvez no final só reste uma carcaça vazia
Para outro infeliz usar
Ser solitário é ser você
Ter “amizade” é manipular
Vamos, seu infeliz
Vamos!
Quero ver sua performance
Vida escrota
Existência solitária
Meu valor desconhecido
Nas belezas esbeltas da falsidade
Olhares indiferentemente sádicos
Expectativas...
Vamos, vamos... Atue!
Pode ser com mentira
O que vale é o desempenho
O que vale é quanto tempo você vive sua mentira!
Performance!
Venda sua imagem
Abandone sua identidade
Aparente ser!
Atue!
Talvez no final só reste uma carcaça vazia
Para outro infeliz usar
Ser solitário é ser você
Ter “amizade” é manipular
Vamos, seu infeliz
Vamos!
Quero ver sua performance
Vida escrota
Existência solitária
Meu valor desconhecido
Nas belezas esbeltas da falsidade
DOMINGO, 13 DE SETEMBRO DE 2009
Desconcerto
... Suspiros rompendo meu silêncio
Expressões mais exatas
Da resignação interna
Da angustia e lamento...
Transitando por caminhos desconhecidos
Sendo estrangeiro no lar
Morrendo nas cinzas do fogo de outrora
O desconcerto...
Palavras ao vento
Meu ser anda...
Resignado no sofrimento...
Agora fraco eu estou
Sem minhas ilusões
Sobrou somente...
... Suspiros rompendo meu silêncio ...
Expressões mais exatas
Da resignação interna
Da angustia e lamento...
Transitando por caminhos desconhecidos
Sendo estrangeiro no lar
Morrendo nas cinzas do fogo de outrora
O desconcerto...
Palavras ao vento
Meu ser anda...
Resignado no sofrimento...
Agora fraco eu estou
Sem minhas ilusões
Sobrou somente...
... Suspiros rompendo meu silêncio ...
SEXTA-FEIRA, 4 DE SETEMBRO DE 2009
Essência de sangue
Não é poesia é sangue!
Um pedaço de mim...
Memória escrita com dor
Essência vivida no papel...
Angústias transportadas
Realidades enfrentadas...
Não é papel é escuridão!
É a escrita do rosto...
Resquício de liberdade...
Extorquido pela humanidade...
Estou fluindo na penitencia...
Do castigo de viver...
Com adaga sou ferido todos os dias
São seus olhares de desprezo...
De qualquer maneira me mantenho...
Com o pouco que guardei...
O sangue que agora você bebe!
Um pedaço de mim...
Memória escrita com dor
Essência vivida no papel...
Angústias transportadas
Realidades enfrentadas...
Não é papel é escuridão!
É a escrita do rosto...
Resquício de liberdade...
Extorquido pela humanidade...
Estou fluindo na penitencia...
Do castigo de viver...
Com adaga sou ferido todos os dias
São seus olhares de desprezo...
De qualquer maneira me mantenho...
Com o pouco que guardei...
O sangue que agora você bebe!
QUARTA-FEIRA, 26 DE AGOSTO DE 2009
Desvencilhar-se
Destruído a cada passo
A cada ilusória esperança
Na dor meu ser envolvido
No choro minha alma absorvida
Na amarga rejeição
Aquela do coração
Mesmo sem querer
Matando toda afeição...
Seria de todo bom se...
Esperança não existisse
Amor não chegasse
A morte me levasse!
Dói-me o meu amor
Agoniza minha dor...
Reprime meu clamor...
A cada ilusória esperança
Na dor meu ser envolvido
No choro minha alma absorvida
Na amarga rejeição
Aquela do coração
Mesmo sem querer
Matando toda afeição...
Seria de todo bom se...
Esperança não existisse
Amor não chegasse
A morte me levasse!
Dói-me o meu amor
Agoniza minha dor...
Reprime meu clamor...
TERÇA-FEIRA, 18 DE AGOSTO DE 2009
Seu Jogo
Levemente levado por suas mentiras
Beba, é meu sangue que saboreias
Teu prazer é minha ruína
Docemente levado...
Conduzido e entregue
ao ultimo ser que me toca
a ultima alma que entende
o meu ser, a matéria que encarno
Eu penso em correr!
Meu coração sangra, não respiro
Mesmo aqui na escuridão
Pelo menos algo de real tenho, seu feitiço!
Feitiço esse, um abismo
a força que arranca meus prantos
a face tingida em desprezo
a dor nos meus olhos vermelhos
Por entre demônios e uivos
Cansado do fardo
Fugir é ainda sentir
Beba, beba! Antes que eu acorde mais uma vez!
Leve tudo de mim! mate o vício
viola este corpo, este sangue esta mente
tire o ósculo da boca dormente
tire a vida de um ser vagabundo
Leva-me! Quero ir ao encontro dela...
Consuma meu fôlego... Mas, Leva-me!
Nos braços da morte
Não há nada mais pelo que viver...
Assim, enterro-me nas cinzas
dos meus próprios sonhos, as cinzas!
Porque vejo nessa úmida tempestade
Meu único lar!
Beba, é meu sangue que saboreias
Teu prazer é minha ruína
Docemente levado...
Conduzido e entregue
ao ultimo ser que me toca
a ultima alma que entende
o meu ser, a matéria que encarno
Eu penso em correr!
Meu coração sangra, não respiro
Mesmo aqui na escuridão
Pelo menos algo de real tenho, seu feitiço!
Feitiço esse, um abismo
a força que arranca meus prantos
a face tingida em desprezo
a dor nos meus olhos vermelhos
Por entre demônios e uivos
Cansado do fardo
Fugir é ainda sentir
Beba, beba! Antes que eu acorde mais uma vez!
Leve tudo de mim! mate o vício
viola este corpo, este sangue esta mente
tire o ósculo da boca dormente
tire a vida de um ser vagabundo
Leva-me! Quero ir ao encontro dela...
Consuma meu fôlego... Mas, Leva-me!
Nos braços da morte
Não há nada mais pelo que viver...
Assim, enterro-me nas cinzas
dos meus próprios sonhos, as cinzas!
Porque vejo nessa úmida tempestade
Meu único lar!
Poema feito em parceria com Aмbзr Girℓ
SEGUNDA-FEIRA, 10 DE AGOSTO DE 2009
Caim
Não tenho a marca de Caim
Nenhum crime cometi
Mas carrego sobre mim, maldição...
Desprezo sobre minhas costas!
Múrmuros aos meus ouvidos
Olhares de repulsa sobre mim
Nenhum crime cometi...
Maldição que me abate!
Sem estima, sem direito...
Só! Desconsolação corroendo meu ser
Meus sentidos amortecidos
Minha visão ofuscada...
Andarilho solitário nas noites
Manifestação exata da solidão
Rejeitado, faminto de afeição
A dor no peito que nem o poeta traduz!
Envolto em contrição minha alma caminha
Meu coração dói...
Sem crimes, mas amaldiçoado
Minha integridade é a rejeição que agora sinto!
SEXTA-FEIRA, 31 DE JULHO DE 2009
Insulamento
No desprezo, na solidão
Meus olhares se perdem na selva
Seiva esvaecendo de mim
Tornei-me experiente em lidar com a indiferença...
Quando se está sozinho...
Quando sua companhia não é boa o suficiente...
Quando você não sente o outro lado...
Quando, quando, quando...
Ainda existe alguma coisa viva em mim?
Porque me sinto morto...
É como me tratam!
Esqueceram-me de dizer que morri...
Eu choro lamentando...
Cada pessoa é um epitáfio de minha inexistência
Às vezes recebo flores!
Mas, logo murchas pelo esquecimento
Percorro esse caminho frio e escuro
Somente silêncio, somente minha rejeição
Estou no mundo dos mortos...
Alguém me traga de volta?
Meus olhares se perdem na selva
Seiva esvaecendo de mim
Tornei-me experiente em lidar com a indiferença...
Quando se está sozinho...
Quando sua companhia não é boa o suficiente...
Quando você não sente o outro lado...
Quando, quando, quando...
Ainda existe alguma coisa viva em mim?
Porque me sinto morto...
É como me tratam!
Esqueceram-me de dizer que morri...
Eu choro lamentando...
Cada pessoa é um epitáfio de minha inexistência
Às vezes recebo flores!
Mas, logo murchas pelo esquecimento
Percorro esse caminho frio e escuro
Somente silêncio, somente minha rejeição
Estou no mundo dos mortos...
Alguém me traga de volta?
SEXTA-FEIRA, 24 DE JULHO DE 2009
Desventuras
QUARTA-FEIRA, 22 DE JULHO DE 2009
Bruma
Está escuro lá fora...
Não há luz para guiar
Somente passos amendontrados para percorrer
Flagelos do remorso...
Estou com frio
A paz me abandonou
Estou completamente sozinho nesse fardo
Tudo desmoronando!
Um tolo, trevas, um tolo desponta
Abatido pelos erros
Trevas que me acolhem
Frio na espinha...
Sem perspectiva
Privado de paisagens reconfortantes
Com o direito somente de chorar e lamentar
Pelo menos ainda sim sinto quem sou...
Tão linda é a morte
Seduzido estou pela foice que reflete a luz negra
Oh! Atos me matam...
Mas, somente a morte que me liberta...
Não há luz para guiar
Somente passos amendontrados para percorrer
Flagelos do remorso...
Estou com frio
A paz me abandonou
Estou completamente sozinho nesse fardo
Tudo desmoronando!
Um tolo, trevas, um tolo desponta
Abatido pelos erros
Trevas que me acolhem
Frio na espinha...
Sem perspectiva
Privado de paisagens reconfortantes
Com o direito somente de chorar e lamentar
Pelo menos ainda sim sinto quem sou...
Tão linda é a morte
Seduzido estou pela foice que reflete a luz negra
Oh! Atos me matam...
Mas, somente a morte que me liberta...
QUARTA-FEIRA, 15 DE JULHO DE 2009
Caminho de Morte
Peito apertado
Escuridão envolvendo devagarzinho
Predador alcançando sua vitima
A sina da selvageria
Pelos arrepiados
Sensação subindo pela espinha
Antigos fantasmas esquecidos
Trazendo a maldição do existir...
Uma gélida, rápida e ofegante respiração
Negando ser mais um desses...
Esquecido e amaldiçoado
Privado do calor do afeto...
Grita aos céus
Está privado de amar
Não pode sequer tocar
Deus, não pode nem comer como animal...
Não há o que matar
Não há mais o que morrer...
Mais um fantasma
Pisando a terra que traz vida que não pode ter
Nas ruas que trazem pessoas que não pode conhecer
Na casa chamada lar que não pode espairecer...
Escuridão envolvendo devagarzinho
Predador alcançando sua vitima
A sina da selvageria
Pelos arrepiados
Sensação subindo pela espinha
Antigos fantasmas esquecidos
Trazendo a maldição do existir...
Uma gélida, rápida e ofegante respiração
Negando ser mais um desses...
Esquecido e amaldiçoado
Privado do calor do afeto...
Grita aos céus
Está privado de amar
Não pode sequer tocar
Deus, não pode nem comer como animal...
Não há o que matar
Não há mais o que morrer...
Mais um fantasma
Pisando a terra que traz vida que não pode ter
Nas ruas que trazem pessoas que não pode conhecer
Na casa chamada lar que não pode espairecer...
SEGUNDA-FEIRA, 13 DE JULHO DE 2009
Dia Mundial do Rock
Hoje é dia mundial do rock e gostaria de saudar todos os rockeiros espalhados pela internet. É claro que quando falo rockeiro me refiro também as infinitas vertentes que tal estilo criou.
No final dos década de 1960 e início dos anos setenta, o rock desenvolveu diferentes subgêneros. Quando foi misturado com a folk music ou com o blues ou com o jazz, nasceram o folk rock, o blues-rock e o jazz-rock respectivamente. Na década de 1970, o rock incorporou influências de gêneros como a soul music, o funk e de diversos ritmos de países latino-americanos. Ainda naquela década, o rock gerou uma série de outros subgêneros, tais como o soft rock, o glam rock, o heavy metal, o hard rock, o rock progressivo e o punk rock. Já nos anos oitenta, os subgêneros que surgiram foram a New Wave, o punk hardcore e rock alternativo. E na década de 1990, os sub-gêneros criados foram o grunge, o britpop, o indie rock e o nu metal.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Rock
Como estamos num dia especial, gostaria de apresentar uma banda de Gothic/Doom Metal chamada Draconian. É uma banda com um som muito bom, vou colocar a tradução da letra de uma música deles e o link para quem quiser baixar essa música.
The Cry of Silence (Tradução)
Draconian
Morrer No Silêncio
Encheu-se com dor...
Deserto interior enternecido pelo orgulho,
devorado pela solidão, silêncio
envolvido no tempo.
eu estou fluindo dor...
Prendendo a mim mesmo numa
suspeita passada...
e morrendo aos poucos na poeira...
a poeira de minhas lembranças abandonadas.
Matado com a adaga da vida...!
Desta maneira, um esquisito orgulho
em meu sofrimento...
Sozinho, completamente sozinho
com os
rios de emoções de minha alma...
tão real, tão puro... porém deixado de lado.
Emaranhado em medo... sem esperança.
Extorquido pela luz do mundo...
Desprezado, deixado para trás e
deprimido...
Eu fui verdadeiramente abandonado
sozinho,
Mas de qualquer forma... de
qualquer formaisso me faz sentir que minha solidão
é uma vitória
sobre a minha própria desilusão de alegria... e felicidade.
Meu coração bate rápido,
a angústia torna-se clara
e minha visão misantrópica torna-se
forte.
Vivendo nas sombras...
tão orgulhoso de ser um,
mas desesperado...
tão desesperado por uma mão amiga.
Eu quero realmente viver esta vida?
Eu tenho mil razões para morrer,
e milhões de lágrimas para chorar...
no silêncio.
A praga humana tem esvaziado
minha vida,
e amaldiçoou o dia que eu nasci...
para este mundo.
Silêncio, ninguém além de mim
sempre quer ser...
e ninguém além de mim pretende ser...
Porque ninguém além de mim
pretendeu ser!
Eu preciso, eu quero, eu desejo
minha retribuição...
Eu preciso, eu quero, eu anseio
por minha retribuição...
Eu quero minha retribuição... eu
quero-a agora!
União; uma reunião de feridas abertas,
de escuridão... escuridão de espíritos limpos...
Que sonho... que sonho tão
distante!
Porque eu devo... porque eu devo
ficar sozinho.
Quando eu amo... quando eu amo
minha fraternidade?
Devo morrer... devo morrer para
ser livre?
Quando eu choro... quando eu
choro no silêncio...
Então, por favor deixe-me morrer
no silêncio...
Oh meu Deus! Deixe-me morrer
no silêncio!
Draconian, um album deles que achei na net, para baixar clique aqui.
QUINTA-FEIRA, 9 DE JULHO DE 2009
Dormência Entorpecida
Sufocado por esse momento
Sangrando e escorrendo...
Lágrimas misturadas a sangue!
Insegurança que corrói
Ambigüidade de sentimentos
Feridas sem tratamento
Um olhar a tempos distante
A própria perplexidade...
Suspiros dissipando-se ao nada
Tristeza, tristeza que me segui
Integridade sofrida
Pesar no âmago...
Coração amedrontado
Maldição silenciosa essa...
Meu torpor penitente
Essência que se agita
Terremoto aqui dentro
Preciso voltar a sentir meu ser, pois...
Amordaçado estou nessa dormência entorpecida...
Sangrando e escorrendo...
Lágrimas misturadas a sangue!
Insegurança que corrói
Ambigüidade de sentimentos
Feridas sem tratamento
Um olhar a tempos distante
A própria perplexidade...
Suspiros dissipando-se ao nada
Tristeza, tristeza que me segui
Integridade sofrida
Pesar no âmago...
Coração amedrontado
Maldição silenciosa essa...
Meu torpor penitente
Essência que se agita
Terremoto aqui dentro
Preciso voltar a sentir meu ser, pois...
Amordaçado estou nessa dormência entorpecida...
SÁBADO, 4 DE JULHO DE 2009
Inércia
Estando à deriva
Barco sem vela
Solitariamente navegando sem direção
Acompanhado das minhas vivencias...
Aqui dentro existem medos
Minha condenação é passar sozinho
Enfrentamento diário do meu interior
Da incompreensão que existe lá fora
Envolto pela melancolia
Absorto pelo luto de minhas maldições
Repetindo todos os dias o mesmo caminho
Uma fantasia que acredita estar vivo?
Necessito encontrar uma saída
A vela para meu barco necessito levantar
Mas estou encalhado
Nesse momento passageiramente eterno...
Barco sem vela
Solitariamente navegando sem direção
Acompanhado das minhas vivencias...
Aqui dentro existem medos
Minha condenação é passar sozinho
Enfrentamento diário do meu interior
Da incompreensão que existe lá fora
Envolto pela melancolia
Absorto pelo luto de minhas maldições
Repetindo todos os dias o mesmo caminho
Uma fantasia que acredita estar vivo?
Necessito encontrar uma saída
A vela para meu barco necessito levantar
Mas estou encalhado
Nesse momento passageiramente eterno...
Diga para você mesmo o nome do único rapaz ou moça com quem você gostaria de estar (três vezes)… Pense em algo que queira realizar na próxima semana e repita para você mesmo (seis vezes). Se você tem um desejo, repita-o para você mesmo (Venha cá ANJO DE LUZ eu te INVOCO para que Desenterre TQ de onde estiver ou com quem estiver e faça ela ME telefonar ainda hoje, Apaixonada e Arrependida, desenterre tudo que esta impedindo que TQ venha para MIM, afaste todos aqueles que tem contribuído para o nosso afastamento e que ela TQ não pense mais nos outros… mas somente em MIM. Que ela ME telefone e ME AME. Agradeço por este seu misterioso poder que sempre dá certo. Amém…). Publique esta s! impatia por três vezes, basta copiar e colar por três vezes em in forum diferente esta simpatia abaixo e logo em 48hs você terá uma linda surpresa, beijos Ainda esta noite de madrugada o TEU amor dará conta de que TE ama, algo assim acontecerá entre 1 e 4 horas da manhã esteja preparada para o maior choque de sua vida! Se romper esta corrente terá má sorte no amor
ResponderEliminarDiga para você mesmo o nome do único rapaz ou moça com quem você gostaria de estar (três vezes)… Pense em algo que queira realizar na próxima semana e repita para você mesmo (seis vezes). Se você tem um desejo, repita-o para você mesmo (Venha cá ANJO DE LUZ eu te INVOCO para que Desenterre TQ de onde estiver ou com quem estiver e faça ela ME telefonar ainda hoje, Apaixonada e Arrependida, desenterre tudo que esta impedindo que TQ venha para MIM, afaste todos aqueles que tem contribuído para o nosso afastamento e que ela TQ não pense mais nos outros… mas somente em MIM. Que ela ME telefone e ME AME. Agradeço por este seu misterioso poder que sempre dá certo. Amém…). Publique esta s! impatia por três vezes, basta copiar e colar por três vezes em in forum diferente esta simpatia abaixo e logo em 48hs você terá uma linda surpresa, beijos Ainda esta noite de madrugada o TEU amor dará conta de que TE ama, algo assim acontecerá entre 1 e 4 horas da manhã esteja preparada para o maior choque de sua vida! Se romper esta corrente terá má sorte no amor
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