Este blog foi feito com o intuito de expor poemas, explicar sobre goticismo, vampirismo entre outros a fim de ajudar a todos nós praticantes e interessados sobre o assunto.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Boneca de porcelana

Por favor, perdoe-me
Mas esta será a última vez
Eu me cansei de estar aqui
Vivendo só pra você

Não quero ser um apoio
Não quero ser sua base
Eu quero viver pra mim mesma
Não quero viver só pra você

Você me chama quando precisa
Me usa quando tem vontade
Depois se esquece que eu existo
Eu não existo de verdade

Pra você sou só um objeto
Uma boneca de porcelana
Numa caixa em sua estante
Um enfeite sem muita importância

Mas eu quero mais que isso
Me cansei de ser assim
Eu quero viver
Queiro uma vida pra mim

Então, me perdoe
Mas será a última vez
Já é o bastante
Não vou viver pra você
 


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Eu respiro o perfume do lírio do campo
Que já não sustenta mais de angúnstia
Sangram as lágrimas que caem...
Suspira à saudade que varre as lembranças..
Quero cair....quero me jogar ao longe onde nada mais me acolherá
Quero derramar sozinha minhas lágrimas
Como o lírio, quero me isolar...
mesmo que eu sangre até a sublime morte...
Quero deitar-me sob a terra
e observar a beleza de estar vulnerável e sozinha
Ser absorvida para seu interior
Ser parte da sua essência
É tudo que quero e penso em sentir
Em meus mais profundos momentos de desespero
Quando minha alma exala o som da morte
Ao mesmo implícita o desejo de estar permeando a beleza vivida aos antepassados
Um desejo que arde...que anseia a intorromper esse sentimento
Mas que não tem forças para lutar a isso...
A esperança que resta não basta...
Liga-se a mim por apenas um trêmulo fio
Que a qualquer momento, assim como minha vida, poderá se romper.

(Autor desconhcido)








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Alma vazia


Me dê um motivo
Para continuar aqui
Sofrendo por tudas as coisas
que você me fez sentir

É tão exaustivo olhar no espelho
E ver as marcas de um passado
Sabendo que este
Nunca poderá ser apagado

Já tentei deixar o tempo passar
E esperar o buraco em minha alma fechar
Tentei deixar o tempo passar
E o coração descongelar

Deixar as feridas cicatrizarem
E as lágrimas secarem...
Mas foi tudo em vão
Eu desisto então...

Estou indo embora agora
Procurar um pouco de vida lá fora
Tentar o vazio da minha alma preencher
Tentar não mais sofrer

Lady Goblintree










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Olhos de vidro

Os olhos são a janela da alma
Há olhos azuis:
Almas belas, cheias de esperança e bondade;
Há os olhos verdes:
Almas puras, alegres e repletas de prosperidade;
Há olhos castanhos:
Almas fortes, resistesntes; sobreviventes.
Olhos negros:
Almas negras, tentando respirar
em meio ao desespero de na escuridão
nada enxergar...

Há os olhos meus...
Brancos, de vidro, nada transparecem...
Alegria, tristeza, ódio, amor...

Vidros transparentes, logo brancos
O que vês no branco?
Minha alma..
Logo, nada...

Lady Goblintree











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