Este blog foi feito com o intuito de expor poemas, explicar sobre goticismo, vampirismo entre outros a fim de ajudar a todos nós praticantes e interessados sobre o assunto.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Sopor Aeternus : banda de gothic/darkwave alemã

Sopor Aeternus & The Ensemble of Shadows é uma banda alemã de gothic/darkwave formada por Anna Varney Cantodea, que é o único integrante.Sua identidade é mantida em segredo e o artista (ou seria a artista?) tem conflito com sua própria sexualidade.
O sobrenome Varney vem do nome de uma vampira da série Varney the Vampyre, ou The Feast of Blood. Já o nome  Sopor Aeternus, significa "sono eterno" em latim, o que faz referência aos mortos, que são uma grande influência nas músicas tristes e sombrias da banda. Geralmente as músicas abordam além da morte, o suicídio e claro, a sexualidade conturbada do artista. Algumas vezes, é meio complicado saber se a voz de Anne Varney Cantodea é masculina ou feminina.
Tão sombria quanto às músicas, são as fotos de Sopor Aeternus:












E para quem tiver curiosidade de ouvir o Sopor Aeternus, segue um  clip 

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012


criatura profana

terra de desgostos
pesadelo em vida
corpos mutilados
sem sangue
corpos dilacerados
amor profundo
ao submundo
profana criatura
sugadora de vida
profana criatura
que roubastes
minha vida ..


martir

sinto o sangue escorrer por minha pele
sinto o fogo que me queima da cabeça
aos pés, sinto a morte se aproximar
nada mais vai restar, minha vida 
ja nao vale mais a pena,
para que lutar, para que agonizar
sendo que posso acabar com toda essa dor
extingui-la , sou apenas um anjo perdido
um  anjo abandonado a sua própria sorte
um anjo que virou homem e agora esta em sua morte
sou apenas o giro da vida o homem que era anjo
que conheceu as leis de deus e se converteu ao demonio
o homem que morreu pelo sangue, o sangue que se derramou,
e nada mais restou.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012


Fui Pedir um Sonho ao Jardim dos Mortos
Fui pedir um sonho ao jardim dos mortos.
Quis pedi-lo, aos vivos. Disseram-me que não.
Os mortos não sabem, lá onde é que estão,
Que neles se enfeitam os meus braços tortos.

Os mortos dormiam... Passei-lhes ao lado.
Arranquei-lhes tudo, tudo quanto pude;
Páginas intactas — um livro fechado
Em cada ataúde.

Ai as pedras raras! As pedras preciosas!
Relâmpagos verdes por baixo do mar!
A sombra, o perfume dos cravos, das rosas
Que os dedos, já hirtos, teimavam guardar!

Minha alma é um cadáver pálido, desfeito.
As suas ossadas
Quem sabe onde estão?
Trago as mãos cruzadas,
Pesam-me no peito.
Quem sabe se a lama onde hoje me deito
Dará flor aos vivos que dizem que não?
vampire
Vampiro
Rosa negra
seiva transparente
cálido perfume
espinho perfurante
mundo obscuro.
Rosa negra
negra aparência
essência translúcida
o Bem e o Mal
numa só vida.
Rosa negra
coração despedaçado
uma dor inesperada
um prazer profundo
uma eternidade...
Rosa negra
meus olhos choram
lágrimas de sangue
melhor ir-me embora
com o clarear do dia

para que mais uma vez
acorde e sobreviva a
essa agonia...