Este blog foi feito com o intuito de expor poemas, explicar sobre goticismo, vampirismo entre outros a fim de ajudar a todos nós praticantes e interessados sobre o assunto.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Acalenta-te alma minha,
acalenta-te.
Teus anseios é somente o
que te restou das tuas origens.
Hoje, és somente uma
herança perdida na noite distante
do teu berço e
incerta no teu destino.


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Sofrer por amor...
Não sei o que mais dói, não sei o que mais te destrói o que mais te ilude ou queima seu peito ou te mata assim como esta me matando não sei mais, não posso mais, esta doendo tanto esta me matando com tanta força que pareço ter cravado ao peito um punhal dilacerador...
Mas somente a dor é sincera e pura...
Não quero mais sofrer, por favor, eu preciso viver estou cansada de tentar morrer, eu preciso viver mesmo que eu viva sem você eu ainda não posso morrer eu não chorei todas as minhas lagrimas, eu não sorri de todas as coisas boas e alegres, eu não tive felicidade, eu não posso deixá-la de brinde eu preciso vive-la eu preciso te-la, e tenho que ao menos uma vez senti-la, o que eu fiz para merecer isso??? Por que eu devo sofrer tanto???
Não tenho respostas, não tenho vida, não tenho sentido, não tenho motivos, não tenho forças, não tenho nada, não tenho vida...
Não posso mais viver por favor me deixe morrer me deixe em paz se você não me ama me deixe seguir não me faça sofrer mais eu te imploro isso por favor me dê minha ultima chance, por favor, se for para me fazer sofrer, ou e for para tudo acabar assim me mate agora .... Por favor ...

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

 
Sinto o fluido do teu amor na pele
Num abraço sedento, quase desfalecido
Delírios, calafrios, ardência,
Sussurrando delicias no teu ouvido

No teu corpo sou fada, meretriz
Sedutora, seduzida, provocada, provocante
Prazer que transborda e emana ...
Do teu falo latejante...pulsante

Boca que te procura: ávida, louca
Entorpecida e dominante
Um gozo profundo prenuncia
Num vai e vem ofegante

Gemidos testemunhando
Toda loucura presente
Todo gozo que molha
Nosso encaixe indecente

Minhas entranhas atrevidas
De desejo e tesão escaldante
Provocam teu meio em riste
Sou fêmea no cio: provocante

Como flor se abrindo, me entrego
Insana, no teu corpo desfaleço
Em aventuras de louco encanto
A ti, me viro do avesso


noites
chega à noite em minha mente
e junto com ela as lembranças
mas de algo que não aconteceu
lembranças de um ser frágil

porém capaz de me causar dor
uma dor que me mata aos poucos
dor capaz de me tirar lágrimas
lágrimas essas que o outro ser não derrama

lágrimas que caem em vão
que prometo não mais derramar
uma promessa que não cumpri
pois já se foi mais uma noite

noite essa que insiste em trazer dor
que por sua vez ainda insiste em me matar
mas o que é a morte se não um troféu...
para aqueles que tiveram a coragem de viver
e hoje preso em minha fortaleza de lágrimas

teimam em não querer morrer...

 
 
Abismo'
preciso sair de mim,
despir-me das vestes que me cobrem de frio.
preciso deixar o corpo vazio,
ver a vela queimar até o fim.
preciso sair de mim
sem olhar pra trás,
para a tarde de alecrim que se desfaz,
contar até três.
não sei se vale o sacrifício.
não sei morrer.
não sei viver.


Deixe-me morrer em seus braços,
As lágrimas,brotam em seus olhos
Como pérolas e diamantes luminosos
Pela ultima vez ,quero beijar os teus lábios !

A morte fára soar sua trombeta para mim,
Não tenho o mínimo ,receio de morrer
Meu amor,não quero vê-la sofrer
Infelizmente, tudo termina assim !

Abraçe-me forte,alivie minha aflição
Neste silêncio tão esmagador
A despedida é a pior dor,
Quero enterrar-me,em teu coração !

Para que nele,eu possa viver enternamente
Nesta pérpetua fonte de tristeza
Onde reina,há mais obscura beleza
Enquanto o teu peito,bater de forma ardente !


Gritos
O sangue amargo escorre de minhas feridas
Pensamentos se rasgão em meio ao vazio
Meu corpo caido não sente dor
Entre essa tormenta
Tento asilar quem sou
No espelho vejo o seu rosto lívido
Por ti agora, meu íntimo chora...
Eu ainda ouço seu sussurrar,
Quebrando as linhas do tempo em algum lugar
Lagrimas que nunca secarão
Gritos que já mais se calarão,
Afogado em uma ilusão
E mortificado nessa prisão
Rasgo a noite em pensamentos
Asfixiado em pranto,
Enxergo alem do que existi
Entre o sangue ea carne
Entre o riso ea agonia.
Nessa vida ainda existe dor
Nessa vida onde saber
e amar vem do ato de errar.